Belo Horizonte chegou nesta quinta (14/1) à marca de 2 mil mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa para 26 novos óbitos na cidade, o que faz BH saltar para 2.001 óbitos.
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O crescimento de óbitos nesta quinta (26) é o maior desde 27 de agosto, quando a prefeitura registrou 27 vidas perdidas pela doença. O recorde é de 53 em 4 de agosto.
Considerando que o tempo de incubação do coronavírus é de 14 dias, os boletins da prefeitura começam a apresentar os efeitos do réveillon a partir de agora.
E o balanço traz alta nos três principais indicadores que medem a gravidade da pandemia na cidade. A taxa da ocupação das UTIs cresceu de 85,6% para 86,3% e continua na zona crítica da escala de risco, além dos 70%.
Essa é a realidade desse monitoramento desde 17 de dezembro.
Após bater o nível mais grave nessa quarta (13/1), o percentual de uso das enfermarias aumentou de 70,5% para 71%.
Já o número médio de transmissão por infectado cresceu de 1,06 para 1,08 e se manteve no estágio de alerta pelo 11º dia consecutivo.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes: 269, 25 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (241), Leste (227), Centro-Sul (218), Barreiro (216), Venda Nova (216), Pampulha (194) e Norte (176).
No total, 1.115 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 886.
A faixa-etária mais vitimada pela COVID-19 são os idosos: 83,1% (1.663 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,6% (293). Há, ainda, 44 óbitos entre 20 e 39 anos (2,2%) e um de menor de idade (0,1%).
Além disso, 97,4% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 52 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 42 homens e 10 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.