Jornal Estado de Minas

ALAGAMENTO EM BH

Moradores às margens da Av.Tereza Cristina contam prejuízo; veja relato

Depois do alagamento, o cenário de destruição. O dia seguinte ao temporal que assolou ontem à tarde a região Noroeste de Belo Horizonte, com volume de chuva de até 80mm, o dia está sendo de muito trabalho para os moradores que vivem à margem da Avenida Tereza Cristina.



(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
A O local está interditado em vários pontos a partir do Bairro Betânia, Região Oeste de BH, onde funcionários da prefeitura trabalham na limpeza, retirando lama e vários pedaços do asfalto, que se desprenderam da via.

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
A Associação de Moradores e Empreendedores da Vila Betânia  (AME Vila Betânia) está arrecadando materiais de limpeza (os itens mais usados são cloro e desinfetante), equipamentos de proteção individual (botas) e água potável. Esse ponto de arrecadação fica na Rua B1, número 75, Casa 1, no Bairro Betânia, próximo à concessionária Vemig.



“Deu tempo só de pegar minhas meninas e sair correndo com elas, porque foi muito rápido”, relata Diana Gomes, moradora da Vila São Paulo, às margens da Tereza Cristina, enquanto mostra na parede da casa o nível que a água alcançou, além de tudo o que perdeu: sofá, cama, fogão, geladeira...



Gladson Reis, presidente da AME Vila Betânia, conta que a água entrou em cerca de 300 imóveis e chegou a atingir 75 centímetros de altura, causando muito prejuízo material aos moradores. “Mas, o principal prejuízo é o psicológico. As crianças ficam com medo e nem conseguem dormir à noite. Se começa a chover, elas choram. E essa não vai ser a última chuva do mês. Tô preocupado com esta noite”, explica.

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)

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