Se dependesse do fã-clube de Tales Alves, o “gari galã” que coleta o lixo e para o trânsito de Belo Horizonte, ele já estaria dentro da 21ª edição do Big Brother Brasil. Entre os seguidores do rapaz de 31 anos - 465,3 mil no Tik Tok e 127 mil no Instagram - a campanha para que ele seja escolhido é intensa e já tem até hashtag: #GariGatoNoBBB21.
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Gari 'magia' de BH se divide entre as câmeras e a vassoura: 'Amo o que faço'Mister BH: conheça o candidato que derrotou o 'gari magia' em concurso de belezaGari se destaca em concurso de beleza e realiza sonho de ser modelo em Cabo VerdeGaris de BH cruzam os braços por prioridade na vacinação contra COVID-19O BBB 21 estreia em 25 de janeiro e terá 100 dias de duração. A produção do programa anunciou, nesse domingo (17/1), que a relação de participantes será divulgada nesta terça-feira (19/1). Uma das novidades desta edição é que os confinados vão contar com um aplicativo de paquera, em que poderão flertar ao vivo uns com os outros.
Sem pudores, Tales admite que sonha com um convite para a atração. “Eu perdi as inscrições em BH e fiquei bem triste. Na verdade, quando as inscrições foram abertas aqui, eu achava que não tinha chances de ser chamado. Mas, agora, estou mais confiante no meu potencial. Se eu tivesse a oportunidade de entrar na casa no início, no meio, ou no final deste BBB, tanto faz para mim, ia ser uma alegria imensa!”, comenta o gari.
Carisma
Tales acredita que conquistaria tanto o público, quanto os brothers com seu carisma. “Muita gente pode olhar pra mim e ver só um físico. Eu gosto de malhar e de me manter em forma, não nego. Mas quem me acompanha nas redes sabe que sou muito simples, verdadeiro e tranquilão. Sou gari e tenho orgulho da minha profissão, não fico tentando esconder minha origem. Também não reclamo da vida. Lido com isso de uma forma muito natural. E é desse mesmo jeito que eu me comportaria no Big Brother”, diz o galã.
O mineiro conta que está namorando há aproximadamente quatro meses. Ele diz que gosta de relacionamentos sérios e não faz o tipo “Don Juan”, mas hesita ao responder se seria fiel à amada durante a exibição do reality.
“Só estando lá para ver, né! (risos). Brincadeira, o namoro é recente, ainda não sei como nós dois ficaríamos caso eu fosse chamado para o BBB. Mas é claro que eu não faria nenhum tipo de sacanagem com a pessoa com quem estou. Faria questão de resolver o nosso relacionamento antes de ir para lá”, ponderou.
“Só estando lá para ver, né! (risos). Brincadeira, o namoro é recente, ainda não sei como nós dois ficaríamos caso eu fosse chamado para o BBB. Mas é claro que eu não faria nenhum tipo de sacanagem com a pessoa com quem estou. Faria questão de resolver o nosso relacionamento antes de ir para lá”, ponderou.
Pai de duas filhas - uma de 13 anos e outra de 5 -, o jovem já tem planos para o prêmio de R$ 1,5 milhão. “Em primeiro lugar, compraria uma casa pra mim e outra para cada uma das minhas duas filhas. Depois, investiria em algo que me trouxesse estabilidade financeira”, relata o gari, que mora em um aglomerado do Bairro Cabana do Pai Tomás, Região Oeste da capital mineira.
Gari influencer
Tales ganhou fama após criar uma conta no Tik Tok, no qual narra sua rotina de gari. Júlia, a filha de 13 anos, foi quem incentivou a entrada do pai nas redes sociais. Com o sucesso do perfil, ele criou uma conta no Instagram, onde também é seguido por centenas de milhares de fãs.
O ingresso na coleta seletiva se deu há dois anos, como realização de um desejo antigo. Antes de ser gari, Tales trabalhava como repositor de supermercado.
"Era eu quem fazia o descarte de lixo da empresa. A alegria dos garis que passavam para recolher o material sempre me chamou a atenção. Daí pensei: ainda vou mexer com isso. Procurei então um conhecido que trabalhava nessa empresa onde estou hoje e pedi que ele me ajudasse. No início, ele me zoava, falava que eu tinha cara de playboy. Eu respondia assim: 'Já viu playboy que rala em supermercado?'. Esse cara acabou me arrumando uma entrevista com os diretores e eu fui contratado", relembra o agente da limpeza urbana.
"Era eu quem fazia o descarte de lixo da empresa. A alegria dos garis que passavam para recolher o material sempre me chamou a atenção. Daí pensei: ainda vou mexer com isso. Procurei então um conhecido que trabalhava nessa empresa onde estou hoje e pedi que ele me ajudasse. No início, ele me zoava, falava que eu tinha cara de playboy. Eu respondia assim: 'Já viu playboy que rala em supermercado?'. Esse cara acabou me arrumando uma entrevista com os diretores e eu fui contratado", relembra o agente da limpeza urbana.