A Prefeitura de Belo Horizonte estima receber, do Governo de Minas Gerais, cerca de 60 mil doses da CoronaVac, imunizante desenvolvido contra a COVID-19. O público-alvo da fase inicial, portanto, tem 30 mil cidadãos — visto que a ideia é já garantir doses para a segunda aplicação.
Belo Horizonte optou por “estratificar” os grupos prioritários que têm direito à vacina. Portanto, o foco inicial estará nos 30 mil trabalhadores que dão expediente nas áreas de terapia intensiva — inclusive nas que não são destinadas exclusivamente aos pacientes infectados pelo novo coronavírus.
A vacinação será feita dentro dos hospitais. Como mostrou o Estado de Minas nesse domingo (17), o repasse será feito às unidades, que serão encarregadas de imunizar as equipes. Não haverá distinção entre casas de saúde públicas e privadas.
Posteriormente, haverá repasse a enfermeiros que atendem casos de COVID-19 e trabalhadores das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e do Samu também serão contemplados. Depois, conforme os lotes cheguem, a ideia é avançar a imunização aos outros grupos prioritários.
"A partir do momento que a gente for recebendo novas vacinas, colocaremos nosso plano em funcionamento de acordo com essa estratificação", disse Taciana.
Início em cerca de 24 horas
Taciana Malheiros reforçou que Belo Horizonte tem a estrutura necessária para dar início às imunizações, como seringas e agulhas. O planejamento prevê o começo da campanha cerca de 24 horas após o recebimento das doses.
"A gente recebendo as vacinas, faz a separação das doses e encaminha aos hospitais. Consequentemente, a vacinação se inicia nos hospitais considerando o público definido", afirmou.
Os profissionais responsáveis por aplicar as primeiras doses estão sendo treinados para fazer as aplicações.