Belo Horizonte chegou nesta segunda (18/1) a 2.042 mortes por COVID-19. Conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, a cidade computa ainda 6.181 casos em acompanhamento e 69.079 recuperados, o que totaliza 77.302 diagnósticos da virose.
Na comparação com o boletim anterior, a prefeitura contabilizou mais cinco óbitos na cidade. Esse é o menor saldo de vidas perdidas pela infecção desde 24 de dezembro, quando a Saúde municipal também computou aumento de cinco.
Quanto aos indicadores, BH registrou queda em todos os três principais “velocímetros” do novo coronavírus: ocupações das UTIs e das enfermarias e o número médio de transmissão por infectado.
Ainda assim, a taxa de uso da terapia intensiva continua em fase crítica na cidade: 82,9%. A faixa vermelha do indicador é estabelecida a partir dos 70%. No balanço anterior, a PBH media 83,4% de ocupação.
Já o percentual de uso das enfermarias caiu de 69,3% para 68,5%. Portanto, o parâmetro permanece na fase de alerta, entre 50% e 69%.
Na mesma toada, o fator RT, que mede a velocidade de transmissão do vírus, caiu de 1,09 para 1,07. Como o dado está entre 1 e 1,2 continua na fase de alerta.
Vacinação
Belo Horizonte vive expectativa de começar nesta terça (19) a vacinação contra a COVID-19. O planejamento da prefeitura é priorizar os profissionais de saúde que atuam em UTIs, nas enfermarias COVID e nos atendimentos de urgência da rede pública e privada.
A primeira fase da vacinação será feita por equipes volantes em UPAs e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e por vacinadores dos hospitais nas unidades.
O grupo contemplado na 1ª fase é formado por:
- Profissionais que atuam no CTI Covid (Hospitais)
- Profissionais que atuam no CTI Geral (Hospitais)
- Profissionais do Pronto Atendimento dos Hospitais
- Profissionais das 9 UPAs e SAMU
- Profissionais que atuam na Enfermaria COVID