Três horas. Esse foi o tempo que soldados do Corpo de Bombeiros gastaram para salvar uma égua que caiu na fossa existente no quintal de um sítio na zona rural de Betim, Grande BH.
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A égua estava deitada dentro da fossa, encoberta pelo rejeito, água e fezes. Além do reflexo agressivo e inusitado do animal, ainda havia o risco de contaminação pela água infectada do esgoto e o risco de desmoronamento do terreno instável.
Um bombeiro teve uma corda amarrada na cintura para ser colocado dentro da fossa, depois de vestir equipamento de segurança, uma capa, bota e luvas.
Uma roldana foi afixada sobre a fossa. O homem que desceu, escorado por uma corda, amarrava as patas da égua, devagar, para que não houvesse uma reação abrupta do animal.
Assim, foi feito o içamento, pelas patas dianteiras, pois não havia espaço par que o corpo fosse inteiro amarrado. O animal não passaria. Depois de três horas, às 17h30, a égua estava fora do buraco.
Primeiro, ela ficou deitada por um tempo, o que foi motivado pelo cansaço. Depois de um banho de mangueira, o animal voltou a se levantar e os bombeiros confirmaram que ele não teve um ferimento sequer, sendo assim devolvido ao dono.