As cidades da Região Metropolitana começaram a receber seringas e agulhas para a primeira fase de vacinação contra a COVID-19. No entanto, vários municípios aguardam a definição do quantitativo de doses que irão receber da Coronavac para finalizar a estratégia de imunização.
Contagem, Ribeirão das Neves e Sete Lagoas, por exemplo, afirmam já ter uma logística definida, mas todas garantem que só saberão quantos funcionários atuarão na vacinação, assim como os locais de imunização que serão necessários a partir do momento em que tiverem conhecimento de quantas doses receberão.
Em Sete Lagoas, o secretário municipal de Saúde, Flávio Pimenta, informou que mais de 60 mil seringas e agulhas chegaram na última sexta-feira e já se encontram disponíveis para a primeira etapa de vacinação. A cidade está treinando e selecionando profissionais para a execução da imunização.
“No nosso plano, a gente está preparado para fazer a quantidade [de doses] que for. Ainda não temos o quantitativo para Sete Lagoas e nem recebemos as doses”, esclareceu Pimenta.
Em Ribeirão das Neves, a Prefeitura informou que depende “apenas dos fluxos, recomendações e quantitativo de doses para a vacinação”. O secretário de Saúde, Rodrigo Augusto, ressalta que o “momento é de confiança, de que logo sairemos dessa pandemia que trouxe grandes mudanças nas vidas de todos. Estamos com uma vitória em tempo recorde da Ciência, ao trazer imunizantes que vão proporcionar a proteção necessária para amenizar os casos mais graves e diminuir as perdas”.
Aviso de golpe
A vacinação nem começou e já tem gente se aproveitando da situação para dar golpe na população. A Prefeitura de Confins, na Região Metropolitana, divulgou nesta segunda-feira (18/01) comunicado alertando as pessoas sobre falsários que estão se passando por agentes do Ministério da Saúde simulando contato para agendamento de vacinação.
Ees enviam um código para a vítima. A partir do momento que a pessoa clica e confirma, o telefone acaba sendo clonado e ação permite que os golpistas tenham acesso a todos os dados dessa pessoa.
Ees enviam um código para a vítima. A partir do momento que a pessoa clica e confirma, o telefone acaba sendo clonado e ação permite que os golpistas tenham acesso a todos os dados dessa pessoa.
O Ministério da Saúde informou que não faz contato com as pessoas selecionadas para receber as vacinas e que a responsabilidade pela imunização está a cargo das secretarias de Saúde dos municípios.