Jornal Estado de Minas

ACIDENTE EM BH

Justiça determina prisão preventiva para motorista que atingiu carro em BH

A Justiça converteu, nesse domingo (17/01), a prisão de Alexsandro Felipe Domingues, de 46 anos, em preventiva. O homem dirigia um carro de luxo na Avenida Presidente Carlos Luz, na Região Noroeste de Belo Horizonte, na sexta-feira (15/01), quando acertou um veículo com uma família dentro. A colisão provocou o capotamento do automóvel, que acabou pegando fogo. Avô e neta morreram carbonizados.





Alexsandro foi preso em flagrante após o acidente. Ele foi enquadrado por dois crimes: praticar homicídio culposo e conduzir veículo sob influência de álcool. De acordo com testemunhas, o rapaz estaria participando de um “racha”. O outro veículo, no entanto, ainda não foi localizado.

O acidente deixou outras duas pessoas feridas, sendo mãe e filho. O último boletim médico divulgado pela família, também nesse domingo, indicava que Glennia Nayara Dias Carmo, de 33 anos, seguia em coma induzido. Ela passou por cirurgia na perna esquerda e teve outras lesões tratadas pela equipe médica.

O filho dela, Arthur Carmo dos Santos, de 10 anos, também foi levado ao hospital. A criança quebrou o braço, teve uma pequena lesão no pé e ficou com um ferimento na altura da cintura. Ele, no entanto, recebeu alta no sábado (16/01).





Mortes


Aleyson Machado Carmo, de 65, e Ana Beatriz Dias Carmo, de 14, morreram carbonizados no acidente, depois que o veículo foi atingido, capotou e pegou fogo. Aleyson era avô de Ana Beatriz, filha de Glennia. Avô e neta não conseguiram sair do carro a tempo.
 
De acordo com familiares, o enterro de Aleyson e Ana Beatriz pode demorar, uma vez que a identificação dos corpos precisa ser feita somente por DNA.
 

O caso


O carro em que a família estava, um Volkswagen Parati, foi atingido por uma Mercedes-Benz CLA 200, conduzida por Alexsandro. Mãe e filho que sobreviveram foram arremessados para fora no momento do capotamento e foram socorridos com vida.
 
De acordo com a Polícia Militar (PM), Alexsandro foi submetido ao teste do bafômetro e teve álcool detectado no organismo, com um resultado de 0,76 mg/L de álcool no sangue. O número, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), configura crime de trânsito. Ainda foi constatado que o motorista estava com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida desde 2015.

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