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Estado de Minas MANIFESTAÇÃO

Sind-Saúde faz homenagem na Praça Sete aos colegas que morreram de Covid-19

No ato, no Centro de BH, cartazes e faixas exigem um calendário de vacinação para toda a população


19/01/2021 10:41 - atualizado 19/01/2021 11:14

Ato na Praça Sete, em BH, em homenagem aos trabalhadores da saúde que morreram pela COVID-19(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Ato na Praça Sete, em BH, em homenagem aos trabalhadores da saúde que morreram pela COVID-19 (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Após meses exaustivos na linha de frente de combate ao coronavírus, a chegada da vacina em território mineiro trouxe um fio de esperança aos profissionais da saúde. Por isso, o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais promove nesta terça-feira (19/01) um pequeno ato de homenagem aos colegas que morreram, vítimas da doença, na Praça Sete, em Belo Horizonte.

Segundo a diretora executiva do Sind-Saúde, Neuza Freitas, são cerca de 800 trabalhadores que morreram na luta contra a doença, durante a pandemia. “Estamos com faixas e cruzes, no final do ato vamos acender as velas no Pirulito da Praça Sete, que é em homenagem a esses profissionais”, afirmou. O local foi escolhido, segundo Neuza, por ser o “coração de Belo Horizonte”.
 
No ato, faixas escritas "Nossas vidas também importam", "Zema, exigimos vacinação em MG já", "Não somos imunes ao coronavírus, somos humanos" foram expostas na calçada ao lado de várias cruzes. Enquanto isso, um grupo pequeno de manifestantes também carregavam uma outra faixa no peito, escrita "luto pela enfermagem". Outro detalhe que chama a atenção são as imagens do governador Romeu Zema (Novo) e do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), com máscaras vendando os olhos. 
 
Faixas e cartazes foram expostas na calçada da Praça Sete, em BH(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
Faixas e cartazes foram expostas na calçada da Praça Sete, em BH (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
 
 
Neuza comemorou a chegada da vacina em Minas Gerais, nessa segunda-feira (18/01). “Agora nós estamos com esperança, porque nossa última alternativa era a vacina”, disse emocionada. Mas apesar disso, eles exigem do governo um cronograma de vacinação. “Chegou o primeiro carregamento, mas tem que iniciar um calendário de forma imediata, tanto dos trabalhadores da saúde como de toda população”, protestou.
 
A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) foi procurada pela reportagem do Estado de Minas para se posicionar a respeito. 

Vacinados

Minas Gerais já tem os primeiros funcionários da saúde vacinados contra a COVID-19. A cerimônia foi realizada no Aeroporto Internacional de Confins, na Grande BH, nessa segunda-feira (18/01) com a presença do governador Romeu Zema (Novo).

O chefe do executivo mineiro se disse "honrado" pela chegada das 577 mil doses da Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a Sinovac.
 
Cinco pessoas foram vacinadas na cerimônia no aeroporto: Maria Bom Sucesso, de 57 anos, técnica de enfermagem; Thiago Libério Santana Medina, de 39 anos, técnico de enfermagem; a enfermeira do CTI Adileia Pereira de Jesus Cardoso, de 52; o fisioterapeuta Moisés Alves Senra, de 39; e a coordenadora do CTI, Teresa Gamarano Barros, 37.
 
*Estagiária sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira


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