Questionado sobre o andamento da vacinação contra COVID-19 em Minas Gerais - onde as doses da CoronaVac entregues até o momento pelo Ministério da Saúde não serão suficientes para vacinar o público da primeira fase da campanha - o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, reafirmou a confiança do estado no Plano Nacional de Imunização. Sobretudo no que chamou de “logística robusta” do planejamento.
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Amaral também parece apostar no anúncio do governo federal de que há 350 milhões de doses garantidas para o país em 2021, a despeito da falta de prazos do planejamento ou dos tropeços da União na negociação dos produtos com laboratórios e autoridades internacionais. Mencionou, porém, uma reunião de secretários estaduais de saúde com a Anvisa marcada para hoje, na qual as campanhas de vacinação locais devem entrar em pauta.
“Nesse momento, os secretários estaduais de Saúde estão em reunião com a Anvisa, acabando aqui eu vou entrar nessa reunião. Eu acredito que um novo volume de doses chegará em breve. Fica muito difícil falar em datas. Mas nós estamos muito bem-direcionados. O país já está com as doses contratadas, o sistema de distribuição todo estruturado. Então, a medida que a indústria for tendo condições de fabricar as doses, isso chegará à população. Agora, é questão de ir produzindo e chegando no cidadão”, ressaltou o secretário.
'Plano B'
Minas Gerais não fez acordos alternativos com empresas farmacêuticas ou plenajou ações similares que garantam a oferta de vacinas no estado caso haja falta de doses. Em 14 de dezembro, o governador Romeu Zema (Novo) foi enfático ao dizer que o estado vai seguir à risca o projeto federal. Como “plano B”, o mandatário mencionou, na ocasião, a seguinte estratégia: “se amanhã jogarem uma bomba em Brasília e nós não pudermos contar mais com o governo federal, temos todas as vacinas já mapeadas, os fornecedores e temos recursos".
O cenário das negociações entre líderes de governo e os fabricantes de vacina, contudo, tem demonstrado que os acordos são mais bem-sucedidos quanto maior é a antecedência com que são fechados. A procura tardia costuma envolver prazos dilatados, que nem sempre coincidem com a urgência das demandas.
A morosidade das autoridades brasileiras no fechamento dos contratos é, inclusive, alvo de críticas da Pfizer. Em agosto de 2020, o laboratório afirmou ter feito uma primeira ofertapara o Brasil de setenta milhões de doses, com início das entregas previsto para dezembro do mesmo ano. As negociações não evoluíram na época, segundo a empresa.
Recentemente, o Ministério da Saúde afirmou ter contratado os produtos, mas os novos termos estabelecem outros prazos. A Pfizer, agora, se compromete a enviar nove milhões de ampolas até junho deste ano - 500 mil doses em janeiro, 500 mil doses em fevereiro, 2 milhões em março, 2 milhões em abril, 2 milhões em maio e 2 milhões em junho. As condições, segundo o ministro Eduardo Pazuello, não atendem as necessidades do Brasil com a devida celeridade.
A morosidade das autoridades brasileiras no fechamento dos contratos é, inclusive, alvo de críticas da Pfizer. Em agosto de 2020, o laboratório afirmou ter feito uma primeira ofertapara o Brasil de setenta milhões de doses, com início das entregas previsto para dezembro do mesmo ano. As negociações não evoluíram na época, segundo a empresa.
Recentemente, o Ministério da Saúde afirmou ter contratado os produtos, mas os novos termos estabelecem outros prazos. A Pfizer, agora, se compromete a enviar nove milhões de ampolas até junho deste ano - 500 mil doses em janeiro, 500 mil doses em fevereiro, 2 milhões em março, 2 milhões em abril, 2 milhões em maio e 2 milhões em junho. As condições, segundo o ministro Eduardo Pazuello, não atendem as necessidades do Brasil com a devida celeridade.