A Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) entende que, caso a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) reative os leitos para tratamento da COVID-19 que foram fechados a partir de setembro, a reabertura do comércio pode acontecer imediatamente.
A entidade lembra que as altas taxas de ocupação de leitos, índices que, segundo a PBH, justificaram o novo fechamento do comércio, foram provocadas pela redução do número de leitos.
Tribunal de Justiça derruba liminar e mantém comércio fechado em BH
"Em 4 de agosto, data em que teve início a reabertura gradual do comércio, tínhamos na Rede SUS 424 leitos de UTI para tratamento de COVID-19, com uma taxa de ocupação de 85,8%, o equivalente a 364 leitos. Na terça-feira, dia 19 de janeiro, Boletim Epidemiológico da Prefeitura mostrou que temos atualmente 295 leitos de UTI, com uma taxa de ocupação de 82,4%, o equivalente a 243 leitos. Foram fechados 129 leitos, ou seja, uma redução de 30,42%.", diz a nota.
Ainda segundo a CDL, caso os 424 leitos estivessem funcionando, hoje teríamos uma taxa de ocupação de 57%, índice bem abaixo do atual.
"Além disso, a própria prefeitura já admitiu publicamente que não é o funcionamento do comércio o fator que provocou o aumento do número de casos da doença. Hoje, a reativação dos leitos que foram fechados é necessária não apenas para a reabertura do comércio, mas também para a preservação de vidas. Com 424 leitos, nós tínhamos um leito para 5.900 pessoas. Hoje, com a redução para 295, temos um leito para 8.500 pessoas", afirma nota da CDL.
A CDL ainda aponta que "o comércio, que tem enfrentado a maior quarentena do mundo", ainda aguarda, em especial da prefeitura da capital, um plano emergencial de recuperação do segmento.
“Desde o início da pandemia, já fizemos diversas solicitações à prefeitura, como isenção e redução de impostos e taxas. Mas é necessário termos um plano mais amplo. Nosso objetivo é preservar a vida humana e a economia da cidade, que tem nos setores de comércio e serviços o equivalente a 72% de seu PIB. Precisamos que o setor público ofereça soluções para que a atividade econômica não seja ainda mais prejudicada. Outras grandes cidades do país já estão com projetos de apoio e incentivo aos setores que ficaram fechados”, disse a CDL em nota.
A entidade lembra também que, em reunião realizada no dia 12 de janeiro, 24 entidades representativas de diversas atividades econômicas, além de solicitarem à prefeitura que o comércio possa voltar a funcionar de portas abertas, se colocaram à disposição para colaborar no enfrentamento da pandemia.
A nota ainda acrescenta que "todo o empenho da Prefeitura e a contribuição da população resultaram até agora em BH ser a capital com mais de 1 milhão de habitantes com a menor taxa de mortalidade do país."
A entidade lembra que as altas taxas de ocupação de leitos, índices que, segundo a PBH, justificaram o novo fechamento do comércio, foram provocadas pela redução do número de leitos.
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"Em 4 de agosto, data em que teve início a reabertura gradual do comércio, tínhamos na Rede SUS 424 leitos de UTI para tratamento de COVID-19, com uma taxa de ocupação de 85,8%, o equivalente a 364 leitos. Na terça-feira, dia 19 de janeiro, Boletim Epidemiológico da Prefeitura mostrou que temos atualmente 295 leitos de UTI, com uma taxa de ocupação de 82,4%, o equivalente a 243 leitos. Foram fechados 129 leitos, ou seja, uma redução de 30,42%.", diz a nota.
Ainda segundo a CDL, caso os 424 leitos estivessem funcionando, hoje teríamos uma taxa de ocupação de 57%, índice bem abaixo do atual.
"Além disso, a própria prefeitura já admitiu publicamente que não é o funcionamento do comércio o fator que provocou o aumento do número de casos da doença. Hoje, a reativação dos leitos que foram fechados é necessária não apenas para a reabertura do comércio, mas também para a preservação de vidas. Com 424 leitos, nós tínhamos um leito para 5.900 pessoas. Hoje, com a redução para 295, temos um leito para 8.500 pessoas", afirma nota da CDL.
A CDL ainda aponta que "o comércio, que tem enfrentado a maior quarentena do mundo", ainda aguarda, em especial da prefeitura da capital, um plano emergencial de recuperação do segmento.
“Desde o início da pandemia, já fizemos diversas solicitações à prefeitura, como isenção e redução de impostos e taxas. Mas é necessário termos um plano mais amplo. Nosso objetivo é preservar a vida humana e a economia da cidade, que tem nos setores de comércio e serviços o equivalente a 72% de seu PIB. Precisamos que o setor público ofereça soluções para que a atividade econômica não seja ainda mais prejudicada. Outras grandes cidades do país já estão com projetos de apoio e incentivo aos setores que ficaram fechados”, disse a CDL em nota.
A entidade lembra também que, em reunião realizada no dia 12 de janeiro, 24 entidades representativas de diversas atividades econômicas, além de solicitarem à prefeitura que o comércio possa voltar a funcionar de portas abertas, se colocaram à disposição para colaborar no enfrentamento da pandemia.
A Prefeitura informou que desde o dia 8 de janeiro até esta quinta-feira, dia 21, foram abertos 48 leitos de UTI Covid na rede SUS BH. "Novos acréscimos devem ocorrer desde que sejam viabilizadas as contratações de equipes necessárias para garantir a atenção médica adequada. A SMSA e os hospitais têm trabalhado ininterruptamente na busca destes profissionais", disse em nota.