Mais 31 mortes por COVID-19 foram registradas nesta quinta (21/1) em Belo Horizonte. Boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura contabiliza 80.801 casos confirmados da doença, 882 a mais que no levantamento anterior. São 2.140 óbitos, 5.441 pacientes em acompanhamento e 73.220 recuperados.
Essa foi a terceira alta consecutiva no número de mortes pela virose acima da marca de 20.
A última vez que tal sequência aconteceu em BH foi entre os dias 26 e 28 de agosto, o que certamente traduz a alta de casos do período pós-festas de virada de ano.
Apesar disso, os três indicadores fundamentais para a tomada de decisão do poder público sofreram queda nesta quinta. A taxa de ocupação das UTIs saiu de 81,7% para 81%. Porém, permanece na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%.
Conforme o balanço, BH disponibiliza 585 leitos do tipo para pacientes graves: 295 na rede pública e 290 na privada. Portanto, restam 111 unidades do tipo ainda sem pacientes na cidade.
Leve queda também é o caso da ocupação dos leitos de enfermaria: de 65,9% para 65,7%. Assim, o indicador se mantém na zona de alerta, entre 50% e 69%.
A diminuição da taxa, no entanto, é reflexo do aumento da oferta vagas clínicas. No balanço, anterior, a prefeitura contava com 1.461 unidades. Agora, 1.481, 20 a mais.
Dessa maneira, restam 508 enfermarias sem pacientes na soma entre as redes SUS e suplementar.
Responsável por medir a velocidade de transmissão do novo coronavírus em BH, o fator RT caiu de 1,03 para 1,02. Portanto, se mantém na zona intermediária, entre 1 e 1,2.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por 7COVID-19 em BH: 291, 26 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (256), Leste (242), Barreiro (234), Centro-Sul (232), Venda Nova (228), Pampulha (204) e Norte (188).
No total, 1.178 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 962.
A faixa-etária mais atingida pela COVID-19 são os idosos: 83,4% (1.786 no total).
Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,4% (308). Há, ainda, 45 óbitos entre 20 e 39 anos (2,1%) e um de menor de idade (0,1%).
Além disso, 97,5% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 53 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 43 homens e 10 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.
Público-alvo da primeira etapa de vacinação em BH, os profissionais de saúde somam 1.875 testes positivos para a COVID-19. No total, a prefeitura testou 11.066 servidores da área, com 8.887 exames negativos e 304 ainda em investigação.