A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu em flagrante, nesta sexta (22/01), o homem acusado de deixar um cão amarrado para morrer de fome. O crime ocorreu em Mateus Leme, na Região Metropolitana de BH. O suspeito foi autuado por maus-tratos qualificado e encaminhado ao sistema prisional.
A delegada responsável pelo caso, Ligia Mantovani, ressalta que a prisão preventiva foi possível devido à mudança na legislação, que tornou possível a prisão em flagrante de quem comete o crime de maus-tratos contra cães e gatos. Com a mudança, datada de setembro de 2020, a pena foi aumentada para até cinco anos de reclusão.
Quando o animal foi resgatado encontrava-se muito fraco, com carrapatos e pulgas, além de ter os dentes quebrados e podres. Ainda tinha feridas e secreções pelo corpo. De acordo com a equipe de resgate, o cão apresentava mau cheiro semelhante a corpo em decomposição.
As investigações tiveram início depois de denúncia anônima. A equipe de investigadores compareceu à residência do suspeito, onde constatou que o cão havia sido amarrado ao chiqueiro da propriedade, sem água, sob sol e sem ração.
O suspeito admitiu que ouvia o cão chorar e gemer, mas que não fez nada para auxiliar. O animal está sob os cuidados de um tutor provisório.