O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) esclareceu, por meio de nota, o real intuito de uma recomendação que fez à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) nessa quarta-feira (20) para a restituição do alvará de funcionamento de escolas particulares sediadas na capital. Segundo o órgão, em momento algum, a recomendação tratou de retorno das aulas nestes estabelecimentos.
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Segundo o MPMG, a eventual revogação do decreto não prejudica a adoção, pela PBH, de qualquer outra medida compatível com os direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal, e considerada necessária ao controle da transmissão do novo coronavírus.
O órgão ainda avalia que não seria atribuição da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, que notificou o executivo municipal, tratar do tema de retorno às aulas presenciais, que é acompanhado no âmbito do MPMG pelas Promotorias de Justiça de Defesa da Educação e da Saúde.
As escolas particulares com sede em Belo Horizonte têm funcionado de forma remota e on-line desde março do ano passado. A PBH tem 15 dias para apresentar as informações solicitadas ao MPMG. De acordo com o executivo municipal, a prestação de contas e possível defesa serão encaminhadas no prazo previsto.
*estagiário sob supervisão da editora-assistente Vera Schmitz