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Estado de Minas PANDEMIA

COVID-19: 68.250 doses da vacina já foram distribuídas a hospitais de BH

A previsão para a aplicação da segunda dose nas pessoas vacinadas é de até 21 dias


22/01/2021 18:14 - atualizado 22/01/2021 18:57

As vacinas chegaram na terça-feira à Secretaria Municipal de Saúde (foto: Tulio Santos/EM/DA Press)
As vacinas chegaram na terça-feira à Secretaria Municipal de Saúde (foto: Tulio Santos/EM/DA Press)
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) concluiu nessa quinta-feira (21/01) a entrega das vacinas contra a COVID-19 correspondentes à primeira dose recebidas do Ministério da Saúde. A previsão para a aplicação da segunda dose nas pessoas vacinadas é de até 21 dias.

De acordo com a administração municipal, a distribuição foi feita em hospitais e unidades de urgência de Belo Horizonte, que receberam 61.368 doses, além de mais 6.882 enviadas pelo Estado diretamente aos hospitais Militar, Eduardo de Menezes e Júlia Kubitschek – neste caso, correspondente às duas doses da vacina –, o que totaliza 68.250 doses.

A PBH não especificou quantas pessoas foram contempladas.

Nesta primeira fase de vacinação, Belo Horizonte definiu como grupo prioritário os trabalhadores de 49 hospitais – da rede pública, filantrópica e privada –, bem como nas nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Samu da capital, em função do maior risco para a contaminação por COVID-19.

De acordo com a PBH, a responsabilidade da aplicação do imunizante é de cada instituição. Também não foi informado quando as próximas doses chegarão à cidade. 

A previsão para a aplicação das segundas doses nas pessoas vacinadas é de até 21 dias.

Indicadores 


Pela primeira vez em 2021, a taxa de ocupação das UTIs para COVID-19 está abaixo dos 80% em Belo Horizonte. Conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, publicado nesta sexta-feira, o indicador está em 79,3%, cerca de dois pontos percentuais a menos que no levantamento anterior.

Ainda assim, o parâmetro permanece na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%. Esse é o quadro desde 18 de dezembro, quando a prefeitura retirou do balanço unidades que contavam no levantamento, mas que, na prática, não estavam disponíveis para a população.

 

Quanto às mortes, BH registrou mais 25 no boletim desta sexta. A cidade soma 81.654 diagnósticos confirmados da doença: 74.094 pessoas recuperadas, 5.395 em acompanhamento e 2.165 mortos. E o número de vidas perdidas pela virose pode aumentar, já que há 114 óbitos em investigação.

 

Outros indicadores fundamentais para a tomada de decisão da prefeitura, como flexibilizar ou não o comércio, também caíram nesta sexta. O número médio de transmissão por infectado (fator RT) caiu de 1,02 para 1,01. Ainda assim, a estatística que mede a velocidade de transmissão da doença na cidade permanece na zona intermediária da escala de risco, entre 1 e 1,2.

 

Em alerta também está a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria. O indicador sofreu queda de 65,7% para 65% nesta sexta. Essas unidades servem àqueles com casos menos graves da doença, mas que ainda precisam de internação.


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