De acordo com a administração municipal, a distribuição foi feita em hospitais e unidades de urgência de Belo Horizonte, que receberam 61.368 doses, além de mais 6.882 enviadas pelo Estado diretamente aos hospitais Militar, Eduardo de Menezes e Júlia Kubitschek – neste caso, correspondente às duas doses da vacina –, o que totaliza 68.250 doses.
A PBH não especificou quantas pessoas foram contempladas.
Nesta primeira fase de vacinação, Belo Horizonte definiu como grupo prioritário os trabalhadores de 49 hospitais – da rede pública, filantrópica e privada –, bem como nas nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e no Samu da capital, em função do maior risco para a contaminação por COVID-19.
De acordo com a PBH, a responsabilidade da aplicação do imunizante é de cada instituição. Também não foi informado quando as próximas doses chegarão à cidade.
A previsão para a aplicação das segundas doses nas pessoas vacinadas é de até 21 dias.
Indicadores
Pela primeira vez em 2021, a taxa de ocupação das UTIs para COVID-19 está abaixo dos 80% em Belo Horizonte. Conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, publicado nesta sexta-feira, o indicador está em 79,3%, cerca de dois pontos percentuais a menos que no levantamento anterior.
Ainda assim, o parâmetro permanece na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%. Esse é o quadro desde 18 de dezembro, quando a prefeitura retirou do balanço unidades que contavam no levantamento, mas que, na prática, não estavam disponíveis para a população.
Quanto às mortes, BH registrou mais 25 no boletim desta sexta. A cidade soma 81.654 diagnósticos confirmados da doença: 74.094 pessoas recuperadas, 5.395 em acompanhamento e 2.165 mortos. E o número de vidas perdidas pela virose pode aumentar, já que há 114 óbitos em investigação.
Outros indicadores fundamentais para a tomada de decisão da prefeitura, como flexibilizar ou não o comércio, também caíram nesta sexta. O número médio de transmissão por infectado (fator RT) caiu de 1,02 para 1,01. Ainda assim, a estatística que mede a velocidade de transmissão da doença na cidade permanece na zona intermediária da escala de risco, entre 1 e 1,2.
Em alerta também está a taxa de ocupação dos leitos de enfermaria. O indicador sofreu queda de 65,7% para 65% nesta sexta. Essas unidades servem àqueles com casos menos graves da doença, mas que ainda precisam de internação.