A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) concluiu, nesta sexta-feira (22/01), a entrega das vacinas contra a COVID-19 correspondentes ao primeiro lote recebido do Ministério da Saúde. O prazo para a aplicação da segunda dose nas pessoas vacinadas é estimado em 21 dias.
De acordo com a administração municipal, a distribuição foi feita em hospitais e unidades de urgência da capital, que receberam 61.368 doses, além de mais 6.882 unidades enviadas pelo estado diretamente aos hospitais Militar, Eduardo de Menezes e Júlia Kubitschek – nesse caso, correspondentes às duas aplicações do imunizante –, o que totaliza 68.250 ampolas.
De acordo com a administração municipal, a distribuição foi feita em hospitais e unidades de urgência da capital, que receberam 61.368 doses, além de mais 6.882 unidades enviadas pelo estado diretamente aos hospitais Militar, Eduardo de Menezes e Júlia Kubitschek – nesse caso, correspondentes às duas aplicações do imunizante –, o que totaliza 68.250 ampolas.
Nessa primeira fase de vacinação, a Prefeitura de BH definiu como grupo prioritário os trabalhadores de 49 hospitais – da rede pública, filantrópica e privada –, bem como das nove Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e no Samu da capital, em função do maior risco para a contaminação pelo coronavírus. Ainda segundo o Executivo, a responsabilidade da aplicação do imunizante é de cada instituição. Também não foi informado quando as próximas doses chegarão à cidade.
Depois de duas quedas consecutivas, o boletim de monitoramento COVID Esgotos voltou a detectar alta de concentração do novo coronavírus nas bacias do Onça e Arrudas, na capital. O levantamento indicou em 250 mil pessoas a população infectada pelo vírus. Na semana anterior, essa estimativa estava em torno de 190 mil. Com isso, a cidade volta ao patamar observado nos últimos dias de 2020.
O recorde foi observado na penúltima semana epidemiológica de 2020, quando os pesquisadores estimaram cerca de 300 mil doentes em BH. O boletim informou que houve aumento acentuado na sub-bacia do Córrego Leitão, que corta bairros da Região Centro-Sul de Belo Horizonte, como Belvedere, São Bento, Santa Lúcia e Luxemburgo, nessa semana epidemiológica.
Quanto aos indicadores da doença respiratória, pela primeira vez neste ano a taxa de ocupação das unidades de terapia intensiva (UTIs) dedicadas a pacientes com a COVID-19 está abaixo dos 80% em BH. Boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, publicado nesta sexta-feira (22/01), mostra percentual de 79,3%, cerca de dois pontos percentuais a menos que o indicado no levantamento anterior. Ainda assim, o parâmetro permanece na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%. Esse é o quadro desde segunda-feira, quando foram retiradas do balanço unidades que contavam no levantamento, mas que, na prática, não estavam disponíveis para a população.
Quanto às mortes, BH registrou mais 25 em 24 horas. A cidade soma 81.654 diagnósticos confirmados da doença: 74.094 pessoas recuperadas, 5.395 em acompanhamento e 2.165 mortos. O número de vidas perdidas pela virose pode aumentar, já que 114 óbitos estão sendo investigados.