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Quanto à fobia de agulha, ele diz que vem desde a infância, com sete anos de idade. “Eu tenho pânico de agulha e nunca consegui superar. Por isso eu não costumo tomar medicação em público, os colegas que me conhecem sabem desse pânico e por isso sempre procuro um lugar reservado”, disse.
Porém, este medo desaparece na rotina da profissão. “Para fazer medicação em outras pessoas com a agulha, eu acho muito mais fácil e não vejo dificuldade em nada”, explica. Agora, que Rodrigo também tem a graduação de enfermagem no currículo, ele conta que o único problema foi durante a faculdade. “Quando os colegas tinham que fazer medicação em outros e essa parte pra mim foi mais difícil e eu não deixava, aí eu tinha este entendimento com os professores”, afirmou.
Em relação à vacina de COVID-19, ele disse que apesar de se sentir desconfortável pela fobia de agulha, se sentiu bem ao receber o medicamento. “Como somos linha de frente, temos que nos preservar ao máximo. Até agora não me deu nenhum efeito colateral, trabalhei normalmente no dia seguinte. Não fiquei tonto, não me deu vontade de vomitar e nem dor no braço eu tive”, ressalta.
O socorrista também destacou a importância de se confiar na ciência e pede para a população se vacinar, como ele. “Eu acho importante tomar, a gente tem que olhar os estudos científicos, não olhar o que o vizinho tá falando ou o Whatsapp e o Facebook”, afirma.
*Estagiária sob supervisão do subeditor Eduardo Oliveira