Os comerciantes de Belo Horizonte estão revoltados com os casos consecutivos de arrombamento e furto em seus estabelecimentos. Ednardo Pereira Torres, de 43 anos, proprietário do Xico da Kafua, no Bairro João Pinheiro, em Belo Horizonte, diz que já perdeu as contas de quantas vezes foi roubado. "Somente na semana passada foram dois arrombamentos.”
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“A Polícia Militar faz o seu trabalho, excepcional, por sinal. Mas aí, o ladrão é levado para a delegacia e acaba solto. Isso é um absurdo”, diz Ednardo, que fala que, desde o início da pandemia do novo coronavirus, sua receita, basicamente, "é para sustentar a bandidagem".
“Hoje, funciono em serviço de delivery, mas a receita que entra mal dá para pagar as contas e os funcionários, grande parte disso por causa dos arrombamentos e furtos dentro do restaurante. Ou seja, estou sustentando a bandidagem”, comenta.
“Hoje, funciono em serviço de delivery, mas a receita que entra mal dá para pagar as contas e os funcionários, grande parte disso por causa dos arrombamentos e furtos dentro do restaurante. Ou seja, estou sustentando a bandidagem”, comenta.
No momento em que foi preso, na Avenida Itaú, o homem tinha em seu poder três pedras de crack, uma garrafa litrão de cerveja, uma mochila, uma blusa de moletom de cor branca, um alicate de pressão, uma faca e dois isqueiros.