Belo Horizonte chegou nesta terça (26/01) a 2.203 mortos pela COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que a cidade registra 85.114 diagnósticos confirmados da doença: 4.937 em acompanhamento e 77.979 recuperados, além daqueles que perderam a vida.
Na comparação com o balanço dessa segunda (25/01), a PBH registrou mais 18 óbitos. Quanto aos casos, o aumento foi de 1.565.
Conforme antecipado pelo infectologista Estêvão Urbano ao Estado de Minas na tarde dessa terça, o Executivo municipal computou queda na ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a virose.
O índice caiu de 86% para 80%. Portanto, voltou a cair depois da alta de quase sete pontos percentuais entre o balanço dessa sexta (22) e o primeiro desta semana.
Ainda assim, a estatística permanece acima dos 70%, portanto na zona crítica da escala de risco.
A situação dos leitos de enfermaria também é de queda nesta terça: de 64,1% para 62,5%. Dessa maneira, o indicador continua no estágio de alerta.
Já o número médio de transmissão por infectado, o fator RT, caiu pelo sétimo balanço em sequência. Com isso, o índice está em 0,97, na fase controlada da escala de risco.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 295, 19 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (267), Leste (247), Barreiro (245), Centro-Sul (235), Venda Nova (235), Pampulha (211) e Norte (192).
No total, 1.212 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 991.
A faixa-etária mais atingida pela COVID-19 são os idosos: 83,6% (1.842 no total).
Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,3% (315). Há, ainda, 45 óbitos entre 20 e 39 anos (2%) e um de menor de idade (0,1%).
Além disso, 97,5% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 55 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 44 homens e 11 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.
Público-alvo da primeira etapa de vacinação em BH, os profissionais de saúde somam 1.914 testes positivos para a COVID-19. No total, a prefeitura testou 11.090 servidores da área, com 9.014 exames negativos e 162 ainda em investigação.
As principais vítimas são os técnicos em enfermagem, incluídos na primeira etapa de imunização.