De acordo com o hospital, o caso aconteceu no dia 20 de janeiro, quando começou a vacinação em São Lourenço. “Na oportunidade em questão, o primeiro a ser vacinado foi o técnico de enfermagem Alessandro Alberto da Silva, funcionário da ala COVID-19 do hospital com mais tempo de serviço”, esclarece trecho da nota.
Na mesma ocasião, o conselheiro insistiu para receber a primeira dose da CoronaVac, mesmo sabendo das prioridades. “Chegou à entrada da sala onde estava sendo feita a vacinação dizendo que queria ser vacinado”, aponta outro trecho da nota.
O hospital afirmou em nota que seguiu a recomendação dada pelo Ministério da Saúde. “Portanto, não ter havido, por parte do hospital, qualquer indicação de nome fora das recomendações estabelecidas pelo Ministério da Saúde para vacinação, bem como desconhecemos os critérios que embasaram a aplicação da vacina no referido profissional", ressalta.
Para esclarecer o caso, o hospital elaborou uma relação de médicos e funcionários que atuam na linha de frente do combate ao novo coronavírus para receber a aplicação da vacina. O documento foi entregue à Prefeitura Municipal de São Lourenço, já que a vacinação é de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde.
“Sendo assim, não há - na listagem em questão – quaisquer nomes de conselheiros ou dirigentes do Hospital São Lourenço, nem de profissionais da instituição que não estejam na linha de frente enfrentamento direto à COVID-19”, finaliza o comunicado emitido pela instituição.