Jornal Estado de Minas

COVID-19

Minas Consciente: comércio, eventos e hotéis são liberados na onda vermelha

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) chega à terceira versão do Programa Minas Consciente. A proposta é  flexibilizar as condições da chamada “onda vermelha” e autorizar o funcionamento dos serviços não essenciais na etapa mais rígida do programa.



 
Minas Consciente: entenda como vai funcionar a nova 'onda vermelha'

O anúncio foi feito em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (27/01) na Cidade Administrativa. Participaram o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Carlos Eduardo Amaral, o secretário-adjunto Marcelo Cabral e a subsecretária de Vigilância em Saúde Janaína Passos.

"Identificamos que as atividades estavam há muito tempo em restrição desde o início da pandemia. Agora incluímos as demais atividades em todas as ondas, com níveis de restrição alterados", explicou Carlos Amaral.

Com a nova versão, o comércio, hotéis e eventos, por exemplo, serão liberados, mesmo que a cidade esteja na onda vermelha, mas terão de seguir algumas regras. 

Segundo a secretaria, essa mudança vai beneficiar 79 mil empresas que devem retornar ao funcionamento pela primeira vez. O detalhamento do Programa está disponível no site da SES-MG.




Coronavírus em Minas


Em tendência de alta na curva de transmissão da COVID-19, Minas registrou novo recorde de mortes em 24 horas: foram 216 vidas perdidas, e 8.392 novos casos.

De acordo com boletim epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, nesta quarta-feira (27/01), o estado totaliza 707.649 diagnósticos positivos para o novo coronavirus e 14.544 óbitos.

O número de casos registrados nesta quarta-feira supera o patamar de julho, quando o estado passou pelo primeiro pico da pandemia.

Sem conseguir reduzir os números de transmissão para um nível de controle da doença, mantendo-se um patamar alto na curva de contágio, Minas vem registrando elevados índices desde as festas de fim de ano.

Muitas cidades, diante do aumento, retornaram às medidas de isolamento mais rígidas, fechando o comércio de serviços não-essenciais. É o caso de Belo Horizonte, com 82.913 casos e 2.201 mortes.

audima