Jornal Estado de Minas

MEIO AMBIENTE

Copam aprova criação de duas reservas na Serra da Piedade

Mais proteção para a Serra da Piedade, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O Conselho de Política Ambiental do Estado de Minas Gerais (Copam) e a  Câmara de Proteção à Biodiversidade e de Áreas Protegidas (CPB), aprovaram, por unanimidade, nesta quarta-feira (27), a criação de duas unidades de conservação no maciço: são RPPNs (Reserva Particular do Patrimônio Natural).



 O território compreende áreas do Santuário Basílica da Padroeira de Minas, e do Recanto Monsenhor Domingos/Congregação das Irmãs Auxiliares da Piedade.

O projeto conjunto de criação das RPPNs foi elaborado com apoio da Agência de Desenvolvimento Regional e Integrado  (Aderi), da Arquidiocese de Belo Horizonte, que reúne em seu quadro  especialistas, professores e técnicos, e apresentado ao governo de Minas Gerais no sno passado, pelos  evangelizadores  do santuário.

Segundo a Arquidiocese de BH, trata-se de mais uma importante iniciativa na conservação da Serra da Piedade, com destaque para sua biodiversidade e suas nascentes de água.

"Importante também para as áreas protegidas da região, o que representa, mais uma vez, a contribuição que a Arquidiocese de BH tem dado historicamente para a conservação do patrimônio cultural e ambiental em Minas". 

Uso Coletivo


Em nota, a arquidiocese informa que a proposta de criação da Reserva Particular do Patrimônio Natural apresentada pelos evangelizadores do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade "é antes de tudo um ato de amor e senso de coletividade, pois o proprietário disponibiliza para toda a sociedade um 'terreno', que seria somente de sua utilização, em comum utilização para todos, com um único propósito: a manutenção das áreas naturais na região da Serra da Piedade para a preservação da biodiversidade."

Além de contribuir diretamente para a conservação do território, com a delimitação da área, a RPPN tem uso turístico do local, propiciando diferentes benefícios, dentre eles, integração e educação ambiental, pesquisa e manutenção de serviços ecossistêmicos (água, clima, paisagens, biodiversidade, lazer e educação) e um maior convívio entre o homem e a natureza.




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