A fim de garantir a retomada gradual de todas as atividades no estado, a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) divulgou nesta quarta-feira (27/1) novos detalhes sobre a fase 3 do programa Minas Consciente. Depois de estudos, o objetivo do governo é tentar incluir os serviços que ficaram paralisados em virtude do aumento dos casos e mortes por coronavírus no estado.
"Em primeiro lugar, faço questão de mudar o nome flexibilização para modernização. Muitas coisas têm sido descobertas e o que nós queremos fazer em Minas é tornar esse processo de distanciamento social mais seguro ainda”, afirma o governador Romeu Zema (Novo), à Rádio 98 FM.
Ele diz que o objetivo é restringir os serviços que estejam funcionando e, ao mesmo tempo, liberar outros: “Não existe eu manter 30% do comércio fechado e ter aglomeração naqueles que estão abertos. O que nós queremos é que o distanciamento ocorra em todos os comércios que estiverem funcionando”.
Com a nova versão, o comércio e os eventos, por exemplo, serão liberados mesmo que a cidade esteja na onda vermelha, mas terão que seguir algumas regras, como acentuar o distanciamento e evitar qualquer risco de contaminação.
Setores que arcaram com intensos prejuízos desde o comércio da pandemia, o turismo e os eventos serão contemplados, desde que sigam protocolos rígidos. Em relação aos hotéis e atrativos culturais e naturais, na onda vermelha, será permitido 50% da ocupação. Na onda amarela, a porcentagem cresce para 75%, e, na onda verde, 100%.
Em eventos, a limitação será de 30 pessoas na onda vermelha, 100 na onda amarela e 250 na onda verde. Nas ondas vermelha e amarela, o protocolo é mais restritivo, envolvendo o controle de fluxo na entrada dos estabelecimentos, o limite de uma pessoa por atendente no comércio não essencial,a proibição de autoatendimento para reduzir o contágio dentro dos estabelecimentos, a medição de temperatura na entrada e o estímulo aos agendamentos.
Segundo o governo, a atualizaçãodo Minas Consciente permitirá que 79 mil empresas comecem a funcionar pela primeira vez desde o início do plano e que 308 mil trabalhadores possam trabalhar pela primeira vez desde o início das medidas restritivas da epidemia. Atualmente, as atividades essenciais correspondem a 70% dos vínculos trabalhistas.