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COVID-19: Duas pessoas aguardam leitos de UTI em Três Corações

Hospital São Sebastião vai ampliar 10 leitos de UTI que custaram mais de R$ 1 milhão; unidade também teve aumento de 30% no consumo de oxigênio


28/01/2021 14:59 - atualizado 28/01/2021 15:28

Duas pessoas em estado grave aguardam leitos de UTI(foto: Reprodução Internet)
Duas pessoas em estado grave aguardam leitos de UTI (foto: Reprodução Internet)
Pela 10ª vez ao longo da pandemia de COVID-19 Hospital São Sebastião, em Três Corações, no Sul de Minas, chega a 100% da capacidade da Unidade Terapia Intensiva (UTI) designada para a doença. Duas pessoas infectadas pelo novo coronavírus aguardam vaga na unidade.

 

O presidente da fundação hospitalar, José Pereira da Cunha, explicou que o Hospital São Sebastião conta com 11 leitos de UTI para atender à cidade e à região. Com o impacto do aumento de casos do novo coronavírus, mais uma vez essas vagas foram preenchidas na totalidade, e duas pessoas infetadas aguardam um leito.

 

Três Corações segue com 2376 casos positivos de COVID-19, 54 mortes e 40 pessoas hospitalizadas, sendo 11 internadas na UTI. Nos últimos 20 dias, o salto foi de 602 registros novos e 11 óbitos.

 

“Assim que começamos a observar que o hospital não daria conta de tantos pacientes chegando e, a partir do momento que precisamos fazer encaminhamento para outras cidades, isso começou a preocupar. Tão logo sentimos o problema, construímos uma UTI moderna, com equipamentos modernos. Demoramos 105 dias para fazer essa obra, que já está pronta”, explica José Pereira da Cunha.

 

Nova ala e consumo de oxigênio

De acordo com o presidente da fundação, na segunda-feira (1º/2), 10 novos leitos começam a operar de fato na unidade. Essa ampliação custou R$ 1,2 milhão, verba do governo federal e de empresários da cidade.

A nova ala será inaugurada nesta sexta-feira (29/1) e não houve contratação de mais funcionários.

 

Além disso, a unidade também teve aumento de 30% no consumo de oxigênio.

“O paciente já entra no hospital pedindo o oxigênio pelo problema causado pela doença. O fluxo de gasto de oxigênio aumentou muito. Porém, não tivemos problema por falta. As empresas responsáveis garantiram que não há falta de oxigênio para a nossa região”, afirma.

  


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