Jornal Estado de Minas

ABERTO, MAS RESTRITO

COVID-19: Sete Lagoas permite reabertura do comércio a partir deste sábado

Após uma semana com diversos segmentos do comércio atuando de forma intercalada, Sete Lagoas, cidade localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, tem novo decreto baseado nas mudanças das regras de flexibilização do Minas Consciente, promovidas pelo governo do estado na última quarta-feira (27/01). Mesmo estando na onda vermelha, todo o comércio estará liberado para funcionar a partir deste sábado (30/01).





Segundo a normativa, as restrições se dão em relação às medidas sanitárias e de distanciamento, que na onda vermelha são mais vigorosas. Os salões de beleza, centros de estética e barbearias, por exemplo, só poderão funcionar com agendamento e mantendo sempre um intervalo de 30 minutos entre um cliente e outro para higienização e desinfecção do mobiliário, equipamentos e dos profissionais.

Nas academias e clubes os horários dos clientes também deverão ser previamente acordados, com checagem de temperatura na entrada, adoção de distanciamento de três metros nos aparelhos para exercícios aeróbicos e fechamento do estabelecimento a cada duas horas para higienização completa. Os profissionais e os funcionários também deverão ser examinados clinicamente todos os dias e, observado qualquer sintoma respiratório, o colaborador deverá ser afastado por 10 dias.

Os bares, restaurantes e lanchonetes estão liberados para abrir, mas ainda proibidos de servir refeições na modalidade self service. Atrações musicais estão permitidas, desde que mantidas as medidas de segurança e distanciamento.





Números da COVID-19 em Sete Lagoas

De acordo com o boletim epidemiológico municipal mais recente, divulgado nesta quinta-feira (28), a cidade registrou novos 89 casos positivos de coronavírus, elevando o total de infectados para 8.743 desde o início da pandemia. Trata-se de 47 mulheres e 42 homens. 

Dois novos óbitos foram confirmados, foram dois homens de 77 anos. Assim, Sete Lagoas tem agora 129 mortes em decorrência de complicações causadas pela COVID-19. Há ainda um óbito suspeito em investigação. A taxa de ocupação de leitos de UTI próprios para pacientes com coronavírus nas redes pública e suplementar se encontra em 62,2%.

audima