O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), comentou, na tarde desta sexta-feira (29/01), a notícia sobre a gafe diplomática cometida pelo governo de Minas Gerais, que acabou perdendo a oportunidade de compra do imunizante produzido pelo laboratório chinês Sinopharm. Questionado pelo Estado de Minas, Kalil afirmou que a gafe aconteceu "não por maldade”.
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Como noticiado pelo Estado de Minas na última quinta-feira (29/01), o encontro virtual que selaria um acordo entre o laboratório chinês Sinopharm e o estado de Minas Gerais acabou frustrado.
As tratativas para produção e testagem de vacinas contra a COVID-19 foram canceladas dois dias antes pelos orientais, que alegaram dois motivos. Um deles seria uma gafe diplomática: às 16h de Brasília, horário acertado pelo governo mineiro para a videoconferência, os chineses já estariam de pijamas. Afinal, a diferença entre os fusos horários de Beijing, de onde falariam executivos, e de Belo Horizonte, é de onze horas.
A outra razão citada é o ritmo de trabalho do Executivo estadual, que estaria lento, aquém da urgência das demandas da empresa.
O imunizante da Sinopharm foi aprovado em dezembro pelas autoridades sanitárias da China. Com 79,3% de eficácia, o produto foi o primeiro a obter o aval das autoridades sanitárias daquele país, no último dia de 2020. Os Emirados Árabes Unidos, o Bahrein e o Egito também aprovaram a utilização do composto
Confira aqui a matéria do Estado de Minas na íntegra
Na tarde de hoje, Kalil anunciou a reabertura do comércio não-essencial na capital mineira a partir da próxima segunda-feira (1º/2). De acordo com o chefe do Executivo municipal, haverá regras definidas para a liberação das vendas presenciais.
Comércio aberto
O prefeito anunciou o fechamento dos serviços não essenciais no dia 6 de janeiro. A portaria que trata da medida entrou em vigor no dia 11. Supermercados, farmácias, postos de gasolina, padarias, sacolões, entre outros estavam no rol de atividades autorizadas a abrir as portas na cidade.