A mulher que matou a jovem Gabrielle Barcelos, em 2017, para arrancar o bebê que ela esperava, foi condenada em primeira instância a 25 anos e meio de prisão. O julgamento, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, durou mais de sete horas. Aline Roberta Fagundes era acusada de homicídio, ocultação de cadáver, dar parto alheio como próprio e subtração de criança. Ele pode recorrer, mas segue presa.
Durante o julgamento, sete testemunhas foram ouvidas, incluindo parentes da vítima, como a mãe dela, e os policiais militares que registraram o caso, há três anos.
Como o fórum de Uberlândia está com atendimento restrito, devido à pandemia de COVID-19, a imprensa não pôde acompanhar o júri no Tribunal. Foram acatadas as qualificadoras do assassinato de motivo torpe, emprego de meio cruel e recursos que impossibilitaram a defesa da vítima.
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Parentes da vítima disseram esperar uma sentença maior. "A gente tá inconformado com essa pena. Isso foi uma tapa na nossa cara", disse Hélia Maria, tia de Gabrielle.
Parentes da vítima disseram esperar uma sentença maior. "A gente tá inconformado com essa pena. Isso foi uma tapa na nossa cara", disse Hélia Maria, tia de Gabrielle.
O crime
Gabrielle Barcelos, tinha 18 anos, estava grávida de oito meses e foi assassinada para ter o bebê arrancado de seu ventre. O crime aconteceu em 5 de dezembro de 2017, no Bairro Monte Hebron, Zona Oeste de Uberlândia.
Ela foi atraída até a casa de Aline Fagundes com a promessa de ganhar roupinhas para o bebê. Depois de ser dopada e morta, o corpo da vítima foi jogado em uma vala nos fundos da casa. A barriga foi cortada com um estilete.
Para a polícia, Aline disse que queria o bebê para salvar um relacionamento amoroso. Ela mentia ao ex-companheiro que estava grávida.
Ela foi atraída até a casa de Aline Fagundes com a promessa de ganhar roupinhas para o bebê. Depois de ser dopada e morta, o corpo da vítima foi jogado em uma vala nos fundos da casa. A barriga foi cortada com um estilete.
Para a polícia, Aline disse que queria o bebê para salvar um relacionamento amoroso. Ela mentia ao ex-companheiro que estava grávida.
O processo de Aline chegou a ser suspenso em 2018 quando a defesa alegou que a cliente teria transtornos mentais, solicitando perícia – o que logo foi descartado. A bebê sobreviveu, mas tem sérios problemas de saúde por causa do parto forçado.