Entre os ramos do comércio não essencial liberados para funcionar em Belo Horizonte a partir de segunda-feira (1º/2), estão bares e restaurantes. Nas regras impostas pela prefeitura, estabelecimentos do setor podem vender bebidas alcoólicas até 15h - a abertura está autorizada de 11h às 22h. Agora, a principal entidade que representa os comerciantes dos segmentos pede para que seja autorizada a venda de álcool no período noturno.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-MG), Matheus Daniel, o “sinal verde” dado nesta sexta-feira (29/01) é um avanço, mas ainda não atende toda a categoria. Segundo Matheus, comerciantes que trabalham à noite, por exemplo, serão impactados negativamente sem o comércio de bebidas alcoólicas.
“A gente não pode negar que foi um avanço, diferente da primeira flexibilização quando os bares e restaurantes não foram incluídos, dessa vez eles foram. Adianta para um setor, por exemplo o pessoal que vende almoço, mas para o pessoal que depende da noite isso ainda não é o suficiente”, disse.
Ainda segundo o presidente da Abrasel-MG, a maior parte do faturamento dos bares e restaurantes está na venda de bebidas alcoólicas, representando 60% de todo o capital dos negócios. Matheus Daniel aposta na parceria entre proprietários de estabelecimentos e a Prefeitura de Belo Horizonte para comercializar os produtos à noite, sem que haja aglomeração de frequentadores.
“Acho que tem mau comerciante em todos os lugares. Então a Abrasel fez uma proposta para um termo auto-declaratório para que os comerciantes, donos de bares e restaurantes, se auto-declararem cientes dos protocolos. Essa seria a mesma forma que funciona hoje o alvará sanitário. Nesse caso, o empreendedor marca no site da prefeitura (suas posses). Essa seria uma forma de conscientizar”, destacou.
Paulo César Pedrosa, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SindBares), disse que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) tomou tal medida para evitar aglomeração de clientes na parte da noite.
"Isso aí o prefeito estava explicando que à noite teve que inverter por causa de aglomeração. Realmente prejudica muito as nossas vendas, mas foi um início de avanço, diante da maior crise do setor que já enfrentou e enfrenta nos últimos 50 anos", concluiu.
Paulo César Pedrosa, presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana (SindBares), disse que o prefeito Alexandre Kalil (PSD) tomou tal medida para evitar aglomeração de clientes na parte da noite.
"Isso aí o prefeito estava explicando que à noite teve que inverter por causa de aglomeração. Realmente prejudica muito as nossas vendas, mas foi um início de avanço, diante da maior crise do setor que já enfrentou e enfrenta nos últimos 50 anos", concluiu.
Com a nova medida, bares e restaurantes poderão abrir de segunda à sábado, de 11h às 22h, podendo vender bebidas alcoólicas até as 15h. Após o horário citado, os estabelecimentos poderão permanecer abertos, mas sem o comércio de álcool.