Belo Horizonte chegou nesta sexta (29/1) a 88.676 casos confirmados de COVID-19, informa o boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura. São 2.241 mortes, 5.680 diagnósticos ainda em acompanhamento e 80.755 pessoas recuperadas.
Na comparação com o boletim anterior, divulgado nessa quinta (28/1), o total de óbitos cresceu em 17. Já o número de diagnósticos aumentou em 999.
Conforme noticiado na tarde desta sexta pelo Estado de Minas, BH registrou a quarta queda consecutiva em seus indicadores. A diminuição nos números motivou mais uma liberação da atividade comercial na cidade.
O número médio de transmissão por infectado (fator RT) teve a 10ª queda seguida, de 0,95 para 0,93.
Já a ocupação dos leitos de UTI caiu de 76,4% para 74,5%, enquanto a das enfermarias recuou de 57,2% para 56,8%.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 302, 25 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (268), Barreiro (252), Leste (250), Centro-Sul (242), Venda Nova (242), Pampulha (214) e Norte (194).
No total, 1.234 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.007.
A faixa etária mais atingida pela COVID-19 são os idosos: 83,3% (1.874 no total).
Na sequência, aparecem pessoas entre 40 e 59 anos: 14,3% (320). Há, ainda, 46 óbitos entre 20 e 39 anos (2,1%) e um de menor de idade (0,1%).
Além disso, 97,4% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 59 pessoas morreram com quadros clínicos de novo coronavírus sem comorbidade: 48 homens e 11 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.