A prefeitura de Itajubá, no Sul de Minas, confirmou mais duas mortes por COVID-19 na cidade. Entre as vítimas está uma jovem, de apenas 20 anos, que morreu nesta sexta-feira (29/01), em decorrência da doença. Conforme o boletim da prefeitura, a vítima possuía outras comorbidades, que não foram divulgadas.
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Com as novas mortes, Itajubá chega a 97 vítimas fatais da COVID-19 desde o início da pandemia. O total de casos confirmados na cidade está em 2.713.
Taxa de letalidade mais alta da região
O município tem a taxa de letalidade mais alta da região. Considerando o total de moradores infectados com o coronavírus e as vítimas fatais, Itajubá tem 3,57 óbitos a cada 100 pessoas diagnosticadas com a doença.
Poços de Caldas é a cidade do Sul de Minas com o maior número de mortes por COVID-19. São 108 vítimas, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura na sexta (29/01). Com 3.873 casos confirmados de poços-caldenses infectados, a taxa de letalidade está em 2,78.
Pouso Alegre é a cidade com o maior número de casos totais de cidadãos locais contaminados com o coronavírus desde o início da pandemia. São 5.717 exames positivos. Com 94 óbitos em decorrência do vírus, a taxa de letalidade está em 1,64 para cada grupo de 100 infectados.
Itajubá na ‘onda amarela’
Itajubá aderiu ao programa Minas Consciente e segue as orientações definidas pelo governo do estado para regular funcionamento das atividades no município.
Atualmente, entre 30 de janeiro e 5 de fevereiro, a cidade está na 'onda amarela'. A classificação de cada município é definida pelo Comitê Extraordinário COVID-19 do Governo de Minas, que considera a incidência da doença e a capacidade de atendimento hospitalar para orientar o funcionamento seguro das atividades econômicas: quanto maior o número de casos e leitos hospitalares ocupados, maior é a restrição ao comércio.
De acordo com a terceira fase do Minas Consciente, a nova versão permite o funcionamento de todas as atividades independente da “onda”, porém com medidas mais restritivas.
Com a mudança, o comércio e os eventos, por exemplo, ficam liberados mesmo que a cidade esteja na 'onda vermelha', mas terão que seguir algumas regras, pensando na saúde, no distanciamento e evitando qualquer risco acentuado para a sociedade.
Nas ondas vermelha e amarela, o protocolo é mais restritivo para o comércio, envolvendo o controle de fluxo na entrada dos estabelecimentos, o limite de uma pessoa por atendente no comércio não essencial, a proibição de autoatendimento para reduzir o contágio dentro dos estabelecimentos, a medição de temperatura na entrada e o estímulo aos agendamentos.