Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

Um brasileiro pegou COVID-19 a cada dois segundos em janeiro

 

O mês de janeiro também foi de recorde de casos no Brasil: até este domingo (31/01), o Ministério da Saúde contabilizou 1.528.758 diagnósticos no país.

 

Esse consolidado resulta em uma média aproximada de um caso a cada dois segundos no primeiro mês do ano.





 

O número de mortes, por sua vez, foi o terceiro maior de um mês desde o início da pandemia: em janeiro, 29.555 pessoas morreram no Brasil por COVID-19. Em junho, foram 30.280, enquanto em julho 32.881.

 

Portanto, 16,6% do total de casos e 13,1% do contingente de mortes ligadas ao novo coronavírus. durante toda a pandemia, aconteceram nos primeiros dias de 2021 no país. 

 

O salto, evidentemente, tem como causa as festas de fim de ano. Durante o período, muitos brasileiros ignoraram as medidas sanitárias, e o isolamento social despencou.  

 

Minas e BH 

 

Em Minas e em BH, o ápice também ocorreu em janeiro. Para efeito de comparação, 26% dos casos da doença registrados em toda a pandemia no estado foram nesse intervalo de tempo. Em BH, 28,5%. 

 

Nas 853 cidades mineiras, o governo registrou 191.577 diagnósticos no total, média de 4,3 infecções por minuto no mês.

 

Quanto às mortes, a estatística assusta ainda mais: a cada 14 minutos, uma pessoa perdeu a vida para a COVID-19 na unidade federativa no período: 3.158 em número absoluto.

 

Em todo janeiro, Belo Horizonte registrou 25.289 diagnósticos de COVID-19.

 

Arredondando, um morador da capital se infectou pelo vírus a cada dois minutos na cidade.

 

Quanto às mortes, a média foi de uma vida perdida a cada duas horas na capital mineira: 364 no total.

 

Se o número de diagnósticos foi recorde, o de óbitos não: em agosto, a gestão Alexandre Kalil (PSD) computou 451 mortes pelo vírus na cidade.

 





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