Depois de o chefe do Ministério Públido de Minas gerais (MPMG), o procurador-geral de Justiça, Jarbas Soares Júnior, ter antecipado o fechamento de acordo 'bilionário' com a Vale como ressarcimento pela tragédia de Brumadinho, que deixou mais de 200 mortos em janeiro de 2019, o governador Romeu Zema (Novo) confirmou, pelas suas redes sociais, que as "negociações (estão) bem avançadas para termos, em breve, medidas de reparação aos mineiros pelo rompimento da barragem, com foco na melhoria de vida dos moradores das regiões diretamente atingidas".
O governador também afirmou que os recursos são vinculados a projetos específicos que buscam a reparação de danos causados e viabilizam a criação de um Programa de Transferência de Renda aos atingidos. O valor do acordo não foi divulgado.
Em nota conjunta, o governo do estado, os Ministério Público de Minas e o Federal e a Defensoria Pública de Minas Gerais divulgaram que "foi possível definir, em tratativas realizadas nas últimas horas, os termos financeiros para as Medidas de Reparação aos danos socioeconômicos e socioambientais causados pelo rompimento da Barragem de Córrego do Feijão, em Brumadinho.
As medidas de reparação tratam dos danos coletivos à sociedade e ao Estado, sem interferir em ações sobre indenizações e danos individuais, assim como em ações criminais. Já a reparação socioambiental integral não possui teto financeiro.
Foi marcada uma audiência para esta quinta-feira (4/2) para entendimentos finais e possível assinatura do Termo de Reparação, com investimentos e ações com foco nas regiões atingidas e sua população.