O governo de Minas analisa uma proposta de concessão da Rota Lund à iniciativa privada. A oferta é do consórcio Gestão Parques MG – Urbanes – B21, formado por duas empresas.
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O objetivo da empresa, de acordo com Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a qual o IEF é subordinado, é explorar economicamente as "atividades ecoturísticas, visitação e serviços de gestão e operação dos atrativos existentes" e que serão implementados na Rota Lund.
A concessão, conforme o edital de licitação, terá validade de 28 anos. O valor é de R$ 294 milhões.
Segundo o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), o estado economizaria R$ 4 milhões por ano com a concessão. Ou seja, R$ 112 milhões até o fim do contrato.
O modelo de parceria público-privada respeita as regras do Programa de Concessão de Parques Estaduais (Parc).
A iniciativa permite que o estado continue "dedicando recursos e esforços na manutenção e conservação ambiental dos parques". Porém, a visitação e alimentação são de responsabilidade das empresas.
O Parc ainda inclui outras 20 unidades, entre elas o Parque da Serra do Rola Moça, em Nova Lima, na Grande BH.
Rota Lund
O percurso da Rota Lund passa por cinco cidades da Grande BH e sete marcos principais. O conjunto de pontos turísticos leva o nome do pesquisador dinamarquês Peter Lund (1801-1880) – o "pai da paleontologia brasileira".
O circuito soma mais de 2,4 mil hectares de áreas naturais e possui 50 cavernas e 170 sítios arqueológicos.
Peter Wilhelm Lund morou e trabalhou mais de 40 anos em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Foi ele quem encontrou os vestígios do hominídio mais antigo da América Latina, o qual ficou conhecido como o Homem de Lagoa Santa, um “parente” de Luzia, a primeira mulher da América, como entrou para a história.