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Estado de Minas PLANEJAMENTO

Acordo com a Vale: Minas prevê dinheiro para Rodoanel, Funed e João XXIII

Documento ainda não está concretizado, mas fontes do estado planejam gastar os R$ 37,5 bilhões em obras nas áreas da segurança pública, saúde e educação


03/02/2021 22:22 - atualizado 03/02/2021 22:34

Cava da Mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho, onde a barragem se rompeu em 25 de janeiro de 2019(foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 02/10/2020)
Cava da Mina de Córrego do Feijão, em Brumadinho, onde a barragem se rompeu em 25 de janeiro de 2019 (foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A Press - 02/10/2020)
O governo do estado deve fechar nesta quinta-feira (04/02) um acordo de R$ 37,5 bilhões com a mineradora Vale no contexto da tragédia de Brumadinho. Apesar de o negócio não estar fechado, o Executivo estadual já faz planos com o dinheiro.

 

De acordo com fonte diretamente envolvida nas negociações, o governo pretende aplicar o dinheiro na reforma de dois hospitais administrados pelo estado em Belo Horizonte: o de Pronto-Socorro João XXIII e o Eduardo de Menezes.

 

Ainda na área da saúde, a ideia da gestão Romeu Zema (Novo) é investir na construção de cinco hospitais regionais para atender, sobretudo, as cidades mais atingidas pela catástrofe de 2019.

 

Há, ainda, planejamento de investir em melhorias Fundação Ezequiel Dias (Funed), localizada no Bairro Gameleira, Oeste de BH.

 

O governo também quer investir na construção do Rodoanel na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A obra é demanda antiga da população da capital mineira.

 

Outra obra prevista é a reforma das escolas estaduais das 28 cidades atingidas pela contaminação do Rio Paraopeba. Além, é claro, do auxílio às famílias prejudicadas pela catástrofe.

 

O recurso, caso seja sacramentado, ainda poderá servir para garantir a segurança hídrica da Grande BH. Além da compra de helicópteros para as forças de segurança do estado.

 

Valor aquém do esperado

 

Mais cedo, o Estado de Minas  conversou com o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Júnior.  Ele antecipou o valor de R$ 37,5 bilhões.

 

“Não será o que pedíamos, nem o que eles (a Vale) estavam dispostos (a pagar). Mas nas cláusulas há um consenso", explicou.

 

O governo chegou a solicitar o total de R$ 54,7 bilhões, sendo R$ 26,7 bilhões por danos econômicos e R$ 28 bilhões por danos morais.

 

Apesar da redução, uma fonte ouvida pelo EM pensa que a judicialização do caso poderia render menos, inclusive, do ponto de vista financeiro.

 

Para ela, não há garantia que o processo resultaria nos R$ 54 bilhões, já que depende do Poder Judiciário.

 

Além disso, a correção da inflação, a depender do prazo para fechamento do acordo hipotético, poderia trazer o valor para números inferiores aos R$ 37,5 bilhões que devem ser oficializados nesta quinta.

 

Com informações de Déborah Lima e Luiz Ribeiro  


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