Jornal Estado de Minas

BOLETIM ATUALIZADO

Depois de 48 dias, ocupação das UTIs deixa zona crítica em BH

 

Depois de 48 dias consecutivos acima da marca de 70%, a ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a COVID-19 deixou a zona crítica da escala de risco nesta quinta (4/2). Conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, o indicador está em 69,4%.





 

 

 

A ocupação nas UTIs estava acima dos 70% desde 18 de dezembro. Depois de um janeiro recorde em termos de casos, BH caminha para ter um fevereiro com indicadores da pandemia mais controlados.

 

A ocupação das enfermarias sofreu nova queda nesta quinta: de 51,4% para 50,1%. Vale lembrar que as taxas abaixo dos 50% já representam a zona controlada.

 

Depois de 13 diminuições em sequência, o número médio de transmissão do coronavírus por infectado (fator RT) se manteve o mesmo do balanço anterior: 0,88.

 

 

 

Como está abaixo de 1, a estatística se mantém controlada. Esse é um dos menores níveis do fator RT desde o início da pandemia. O recorde positivo foi em 10 de agosto, quando a PBH computou 0,85.





 

Casos e mortes

 

Como costuma realizar diariamente, a prefeitura não atualizou o número de casos e mortes por COVID-19 nesta quinta.

 

De acordo com a PBH, “problemas técnicos na base do e-SUS” impediram a apuração. Dessa maneira, a cidade continua com 92.067 casos.

 

O número de mortes, no entanto, foi atualizado: 2.354, 40 a mais que no balanço anterior. Esse foi o segundo maior salto de óbitos pela virose na cidade em 2021. No balanço do dia 19 de janeiro, foram 45.

 

No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 317, 28 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (279), Leste (267), Barreiro (271), Venda Nova (251), Centro-Sul (248), Pampulha (223) e Norte (209).





 

No total, 1.284 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.070.

 

A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,26% (1.966 no total).

 

Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,36% (338). Há, ainda, 48 óbitos entre 20 e 39 anos (2,04%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e uma criança entre 1 e 4 (0,04%).

 

Além disso, 97,5% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.

 

Em BH, 60 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 49 homens e 11 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.

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