Pelo terceiro dia consecutivo, Belo Horizonte registra queda na ocupação dos leitos de UTI para a COVID-19. Nesta sexta-feira (05/02), o indicador ficou em 68,4%, conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura.
O indicador tem caído gradativamente nos últimos balanços. Desde o dia 18 de dezembro, a taxa estava acima dos 70%, zona crítica da escala de risco. Nessa quinta-feira (04/02), a capital deixou essa zona, com indicador em 69,4%.
A ocupação das enfermarias também apresentou queda nesta sexta-feira, pelo terceiro dia consecutivo: de 51,4% para 48,4% na comparação com os dois últimos balanços. Vale lembrar que as taxas abaixo dos 50% já representam a zona controlada.
Depois de 13 diminuições em sequência, o número médio de transmissão do coronavírus por infectado (fator RT) se manteve o mesmo do balanço anterior: 0,88. O parâmetro está abaixo de 1, portanto também na zona controlada, sendo um dos menores níveis do fator RT desde o início da pandemia.
Casos e mortes
BH registrou mais 15 mortes pela COVID-19, desde a última atualização. No total, a cidade soma 94.451 casos de infecção pelo novo coronavírus. Dessas pessoas, 2.369 morreram, 5.775 estão em acompanhamento e 86.307 se recuperaram.
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 318, 27 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (282), Leste (271), Barreiro (272), Venda Nova (252), Centro-Sul (250), Pampulha (223) e Norte (210).
No total, 1.291 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.078.
A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,50% (1.978 no total).
Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,39% (341). Há, ainda, 48 óbitos entre 20 e 39 anos (2,03%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e uma criança entre 1 e 4 (0,04%).
Além disso, 97,4% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 61 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 50 homens e 11 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa