Quatro bares foram interditados, nessa sexta-feira (5/2), por estarem descumprindo decretos contra a COVID-19 editados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Os estabelecimentos estão localizados na Rua Sapucaí, no Bairro Floresta, na Região Centro-Sul de BH. Um deles, além de ter sido interditado, foi multado em quase R$ 18 mil por já ter sido fechado em dezembro e reaberto.
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A autorização para a venda de bebidas alcoólicas na parte da noite foi concedida nessa sexta-feira, com validade a partir deste sábado. Segundo o secretário de Planejamento, André Reis, as medidas não serão válidas durante os dias de Carnaval.
"De 11h às 22h. Com exceção de sábado e domingo de carnaval, que não abre nada. Segunda, terça e quarta, das 11h às 15h", afirmou.
Setor de bares lança campanha de conscientização
Neste sábado, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) começou a divulgar uma campanha de conscientização para que estabelecimentos do setor continuem abertos.
Para isso, a entidade lançou algumas orientações, como o uso de máscara nas idas dos clientes ao banheiro, a permanência de pessoas sentadas, respeito no distanciamento nas filas e no horário de fechamento de bares e restaurantes. Além disso, a Abrasel-MG pediu para que as mesas não sejam juntadas e que sejam ocupadas por até quatro consumidores, como diz o decreto da PBH.
Em contato com o Estado de Minas, Tiago Guedes, proprietário de um dos bares interditados pela prefeitura, diz que seu estabelecimento vende cerveja apenas no growler - embalagem para transportar cerveja artesanal -, porém, afirmou que pessoas se abrigaram embaixo da marquise de seu comércio. De acordo com Guedes, ele fechou o estabelecimento assim que percebeu o fato, às 20h40, mas que a fiscalização atuou mesmo com as portas fechadas.
“Quando questionados me falaram: ‘’Corre atrás’’'', relatou Tiago.
Ainda de acordo com o dono do bar, da primeira vez em que foi interditado, as ruas estavam cercadas com grades e existia um controle de entrada de pessoas.
“Existia uma pessoa controlando a entrada e o número de pessoas que acessam o local, responsabilidade dos organizadores. Não fui convidado, simplesmente colocaram o gradeado sem me avisar. O gradeado, na parte de dentro, estava cheio na frente de todos os bares. Os fiscais chegaram, pediram que esvaziassem o bar ao lado do meu, fazendo com que as pessoas fossem para a rua, logo após entraram no meu bar e disseram que eu estava gerando aglomeração , sendo que todo o gradeado estava lotado de pessoas”, questionou.
Outro lado
Em contato com o Estado de Minas, Tiago Guedes, proprietário de um dos bares interditados pela prefeitura, diz que seu estabelecimento vende cerveja apenas no growler - embalagem para transportar cerveja artesanal -, porém, afirmou que pessoas se abrigaram embaixo da marquise de seu comércio. De acordo com Guedes, ele fechou o estabelecimento assim que percebeu o fato, às 20h40, mas que a fiscalização atuou mesmo com as portas fechadas.
“Quando questionados me falaram: ‘’Corre atrás’’'', relatou Tiago.
Ainda de acordo com o dono do bar, da primeira vez em que foi interditado, as ruas estavam cercadas com grades e existia um controle de entrada de pessoas.
“Existia uma pessoa controlando a entrada e o número de pessoas que acessam o local, responsabilidade dos organizadores. Não fui convidado, simplesmente colocaram o gradeado sem me avisar. O gradeado, na parte de dentro, estava cheio na frente de todos os bares. Os fiscais chegaram, pediram que esvaziassem o bar ao lado do meu, fazendo com que as pessoas fossem para a rua, logo após entraram no meu bar e disseram que eu estava gerando aglomeração , sendo que todo o gradeado estava lotado de pessoas”, questionou.