Embora o cinza domine alguns ambientes em meio à área de 600 metros quadrados de mata muito verde, o clima é de renascimento, de vontade de abraçar a cidade e ter ainda mais participação dos moradores da capital e visitantes. Pouco mais de seis meses após incêndio que destruiu cinco salas de reserva técnica do Museu de História Natural e Jardim Botânico (MHNJB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), incrustado nos bairros Santa Inês, Sagrada Família e Horto, na Região Leste de Belo Horizonte, está em andamento campanha para manter vivo o equipamento científico, educativo e cultural, que perdeu importantes coleções nas áreas de arqueologia, paleontologia, etnografia, incluindo peças indígenas, zoologia e arte popular, com cerâmicas do Vale do Jequitinhonha. Ele permanece aberto à visitação.
Renasce Museu é o nome da ação de financiamento coletivo, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para conseguir recursos e estruturar uma plataforma virtual, pública e gratuita com informações detalhadas e imagens dos acervos. "A memória não morre, o fogo não queima histórias. O museu é da comunidade e queremos que seja cada vez mais conhecido, visitado e democrático", diz a diretora pró-tempore, Mariana de Oliveira Lacerda. "A plataforma virtual vai permitir que histórias guardadas por nossos acervos continuem sendo lembradas", ressalta.
Segundo Mariana Lacerda, a cada real (R$1) arrecadado na campanha, o BNDES acrescentará mais R$ 2, triplicando, assim, o valor ofertado. A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, ressaltou que a iniciativa materializa um movimento coletivo em favor do renascimento do museu: "Graças a esse esforço, ele emergirá ainda mais forte dos escombros dessa tragédia e continua, como bem retoma o mote da campanha, compartilhando as histórias que seus acervos contam".
A meta inicial de arrecadação, R$ 300 mil, viabilizará a contratação de equipe especializada e aquisição de equipamentos e do software para documentação e gestão de acervos. "É fundamental bater a primeira meta estabelecida. Caso contrário, os valores são devolvidos para as pessoas que contribuíram, e nenhuma quantia será destinada ao museu. Portanto, essa etapa representa tudo ou nada. O BNDES só investe no projeto se a sociedade civil demonstrar apoio e engajamento", explica Mariana Lacerda.
A segunda meta, de R$ 91 mil, não contará com o aporte do banco. Ela viabilizará a aquisição de módulos do software para o detalhamento no registro dos acervos arqueológicos e ampliação do treinamento da equipe. A fim de estimular a participação do público, o museu criou uma série de "recompensas", como broches, cartões, camisetas, bolsas, cursos e até visitas aos sítios arqueológicos. No ano passado, o projeto Renasce museu participou do edital Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural – programa de financiamento a projetos culturais –, na categoria Patrimônio Material, e foi uma das propostas selecionadas.
Renasce Museu é o nome da ação de financiamento coletivo, com apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para conseguir recursos e estruturar uma plataforma virtual, pública e gratuita com informações detalhadas e imagens dos acervos. "A memória não morre, o fogo não queima histórias. O museu é da comunidade e queremos que seja cada vez mais conhecido, visitado e democrático", diz a diretora pró-tempore, Mariana de Oliveira Lacerda. "A plataforma virtual vai permitir que histórias guardadas por nossos acervos continuem sendo lembradas", ressalta.
Segundo Mariana Lacerda, a cada real (R$1) arrecadado na campanha, o BNDES acrescentará mais R$ 2, triplicando, assim, o valor ofertado. A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, ressaltou que a iniciativa materializa um movimento coletivo em favor do renascimento do museu: "Graças a esse esforço, ele emergirá ainda mais forte dos escombros dessa tragédia e continua, como bem retoma o mote da campanha, compartilhando as histórias que seus acervos contam".
APLICAÇÃO
Todo o valor arrecadado pela campanha Renasce Museu tem destino definido e aplicação fiscalizada pelo BNDES. Na construção da plataforma será estruturado um laboratório de documentação e implementado um sistema de gestão de acervos web. Os trabalhos serão iniciados por conjuntos atingidos pelo incêndio, cuja causa ainda não foi apontada pela Polícia Federal.A meta inicial de arrecadação, R$ 300 mil, viabilizará a contratação de equipe especializada e aquisição de equipamentos e do software para documentação e gestão de acervos. "É fundamental bater a primeira meta estabelecida. Caso contrário, os valores são devolvidos para as pessoas que contribuíram, e nenhuma quantia será destinada ao museu. Portanto, essa etapa representa tudo ou nada. O BNDES só investe no projeto se a sociedade civil demonstrar apoio e engajamento", explica Mariana Lacerda.
A segunda meta, de R$ 91 mil, não contará com o aporte do banco. Ela viabilizará a aquisição de módulos do software para o detalhamento no registro dos acervos arqueológicos e ampliação do treinamento da equipe. A fim de estimular a participação do público, o museu criou uma série de "recompensas", como broches, cartões, camisetas, bolsas, cursos e até visitas aos sítios arqueológicos. No ano passado, o projeto Renasce museu participou do edital Matchfunding BNDES+ Patrimônio Cultural – programa de financiamento a projetos culturais –, na categoria Patrimônio Material, e foi uma das propostas selecionadas.