Depois de quedas em sequência, os indicadores da pandemia voltaram a ter alta nesta segunda (8/2) em Belo Horizonte. Conforme boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, a taxa de ocupação dos leitos de UTI voltou à zona crítica, acima dos 70%. O parâmetro está em 73,7%.
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Na mesma toada, a ocupação das enfermarias voltou ao estágio de alerta (entre 50% e 70%) após apenas um balanço na faixa controlada (abaixo dos 50%). Nesta segunda, o dado marca 50,2%.
Vale lembrar que a prefeitura considera nos dois indicadores os leitos das redes pública e privada.
Além disso, a estatística informada sempre se refere ao dia anterior. Portanto, o percentual do balanço desta segunda diz respeito ao quadro desse domingo (7/2).
Após 15 balanços consecutivos sem aumentar, o número médio de transmissão por infectado voltou a crescer em BH. O chamado fator RT saiu de 0,88 para 0,89.
Um crescimento não era registrado desde o boletim de 15 de janeiro. Mas, o indicador permanece na zona controlada da escala de risco, abaixo de 1.
Casos e mortes
Belo Horizonte registra até esta segunda 95.574 diagnósticos confirmados da COVID-19: 2.376 mortes, 4.991 em acompanhamento e 88.207 recuperados.
Na comparação com o balanço dessa sexta, houve aumento de sete óbitos no consolidado. Porém, vale sempre lembrar que essas mortes não aconteceram, necessariamente, no fim de semana.
Isso porque as autoridades levam algum tempo para definir se um óbito aconteceu ou não em decorrência da infecção pelo novo coronavírus.
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 320, 27 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (282), Leste (272), Barreiro (272), Venda Nova (252), Centro-Sul (252), Pampulha (222) e Norte (211).
No total, 1.297 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.079.
A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,55% (1.988 no total).
Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,35% (341). Há, ainda, 48 óbitos entre 20 e 39 anos (2,02%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e uma criança entre 1 e 4 (0,04%).
Além disso, 97,4% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 61 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 50 homens e 11 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.