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Estado de Minas COVID-19

Avanço na vacinação eleva para 589 os 'fura-filas' investigados em MG

As denúncias são feitas à Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais, que analisa se há razões para se iniciar uma investigação


09/02/2021 11:48 - atualizado 09/02/2021 13:30

Ouvidoria-Geral do Estado recebeu 1.053 manifestações relativas ao processo de vacinação, entre 18 de janeiro e 7 de fevereiro(foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)
Ouvidoria-Geral do Estado recebeu 1.053 manifestações relativas ao processo de vacinação, entre 18 de janeiro e 7 de fevereiro (foto: Leandro Couri/EM/DA PRESS)

 
O número de 'fura-filas' da vacina contra a COVID-19 avança juntamente ao lento processo de imunização em Minas Gerais. Estão em investigação 589 pessoas, suspeitas de burlar as definições das autoridades de saúde quanto aos grupos prioritários. Nesta fase, estão incluídas pessoas acima de 90 anos – em BH, o cadastro vale para quem tem a partir de 89.

A Ouvidoria-Geral do Estado de Minas Gerais recebeu o total de 1.053 manifestações relativas ao processo de vacinação, no período de 18 de janeiro a 7 de fevereiro. O órgão informou que, das 738 denúncias, 589 são de 'fura-filas'. 

A ouvidoria informa que todas as manifestações são analisadas quanto à procedência e plausibilidade; ou seja, quem enviou e se há razões para ser iniciada uma investigação.

No passo seguinte, as denúncias são encaminhadas para apuração pelos órgãos competentes, que tomarão as providências cabíveis.  
  
A ouvidoria é a porta de entrada para as denúncias. No entanto, a apuração e providências são de competência da Controladoria Geral do Estado de Minas Gerais.
 
Minas recebeu 1,17 milhão de doses do Ministério da Saúde e enviou 789 mil para os municípios.

Até o momento, 317.456 pessoas receberam a primeira dose e 33.289, a segunda.

A última leva de vacina, com 315.600 doses de vacinas Sinovac/Butantan, chegou ao estado no domingo (7/2).
 

Fases da vacinação

Nesta fase de imunização em Minas, estão sendo vacinadas pessoas com 90 anos ou mais, de acordo com as diretrizes do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde (MS).

Nesta  fase, a meta é imunizar mais 6% dos trabalhadores de saúde, totalizando 73% desse público.
 
Nas fases anteriores, foram incluídos profissionais de saúde, idosos em instituições de longa permanência, pessoas com deficiência e indígenas.

O vacinômetro indica que receberam a primeira dose 290.088 profissionais de saúde, 19.658 idosos, 2.101 pessoas com deficiência e 5.609 indígenas.

A segunda dose já teve início para todos esses grupos.


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