A Prefeitura de São Tomé das Letras, no Sul de Minas, publicou um comunicado nesta quarta-feira (10/2) informando que pode desapropriar área da pirâmide, que foi colocada à venda, na semana passada. O valor pedido é de R$ 1,2 milhão e gerou polêmica.
De acordo com a prefeitura, durante a reunião online com proprietários do ponto turístico, tombado como Patrimônio Paisagístico, o prefeito Tomé Reis Alvarenga (MDB) manifestou o interesse em adquirir o imóvel. Mas a tentativa foi em vão.
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Após as propostas terem sido recusadas, o prefeito solicitou ao proprietário que proceda com a atualização nas medições da área, para que o município saiba o que realmente está adquirindo. “Já que há perceptível, discrepância entre a área constante na escritura do proprietário e a área real do imóvel a ser adquirido”, completa.
A prefeitura também informou que, antes de tomar qualquer decisão, vai aguardar por alguns dias a retificação da área solicitada ao proprietário.
Venda anunciada
A polêmica começou no dia 3 de fevereiro, quando uma imobiliária de Três Corações anunciou a venda da pirâmide, por meio de um vídeo publicado nas redes sociais. O valor pedido é de R$ 1,2 milhões de reais. O local é tombado como Patrimônio Paisagístico da cidade, mas está em uma área particular dentro do parque, que tem 111 hectares e é de propriedade do município.
O caso revoltou os moradores, que fizeram manifestações contra a venda no local. Turistas também ficaram inconformados com a venda da pirâmide e fizeram uma vaquinha online para tentar arrecadar o dinheiro para a compra do ponto turístico.