Jornal Estado de Minas

PANDEMIA

COVID-19: morre a segunda criança vítima da doença em BH

 

Belo Horizonte registrou nesta quarta-feira (10/2) a segunda morte por COVID-19 entre crianças. A prefeitura, mais uma vez, não informa a idade da vítima, dizendo apenas que ela tinha entre 1 e 4 anos. O sexo também não foi especificado.





 

Ao mesmo tempo, a cidade computou mais 31 mortes causadas pela virose. A capital mineira computa agora 2.435 óbitos no total.

 

Essas vidas perdidas fazem parte dos 97.782 diagnósticos confirmados pela prefeitura. Ainda há 5.252 casos em acompanhamento e 90.095 pessoas recuperadas.

 

Nos 10 primeiros dias de fevereiro, a PBH computou 194 vidas perdidas para o novo coronavírus, média de quase 20 por dia.

 

Ao mesmo tempo, o boletim epidemiológico e assistencial informa que a ocupação dos leitos de UTI para pacientes com a doença aumentou de 71,3% para 71,5%.





 

 

 

Portanto, o indicador permanece na zona crítica da escala de risco, acima dos 70%.

 

 

 

Crescimento também foi registrado no número médio de transmissão por infectado. O fator RT saiu de 0,92 para 0,93.

 

Com isso, a estatística continua na zona controlada da escala de risco, abaixo de 1. Essa foi a terceira alta consecutiva do indicador.

 

Por outro lado, a taxa de uso das enfermarias caiu no boletim desta quarta: de 49,1% para 47,2%. O parâmetro está na fase controlada.

 

Perfil das vítimas

 

No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 327, 25 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (288), Barreiro (281), Leste (278), Centro-Sul (259), Venda Nova (255), Pampulha (231) e Norte (214).





 

Além disso, no total, 1.330 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.105.

 

A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,66% (2.037 no total).

 

Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,25% (347). Há, ainda, 48 óbitos entre 20 e 39 anos (1,97%); um pré-adolescente, entre 10 e 14 anos (0,04%), e duas crianças (0,08%).

 

Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,4% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.

 

Em BH, 62 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 51 homens e 11 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.

audima