Maria Luiza Leite tem 7 anos, fala, entende o que acontece ao seu redor, adora assistir e gravar vídeos. Ela vai para a 1ª série do ensino fundamental, mas algo a impede de ser alfabetizada com lápis e cadernos. A Malu, como é carinhosamente chamada, nasceu com malformação na medula espinhal, a mielomeningocele (espinha bífida) e hidrocefalia.
A mãe, Bruna Paula Leite de Oliveira tem 34 anos e era consultora de vendas. Com a chegada da Malu, sua rotina mudou e passou a dedicar todo o tempo a maternidade. Ela conta que um ultrassom morfológico deu o diagnóstico da filha e, logo nas primeiras horas de vida, realizou uma cirurgia.
Chegando ao 10º procedimento cirúrgico, Malu usa cadeira de rodas, não tem força nos braços e precisa de apoio para sustentar o corpo. A síndrome interfere em seus movimentos e alguns aparelhos ajudam a melhorar a rotina da família.
Em idade escolar, Malu não vai muito à escola, conta Bruna: “A Malu não é muito frequente na escola, por causa dos diversos procedimentos. Eu ficava incomodada com o fato de ela não conseguir registrar o que aprendia quando ia e, apesar de ela ter a parte cognitiva preservada, sem os registros acaba esquecendo o que foi falado pela professora”.
O comprometimento dos movimentos impede que a menina pegue no lápis para escrever em qualquer folha de papel. Segundo a mãe, na escola, ela conheceu um teclado adaptado, que ajuda muito na alfabetização de crianças com diversas síndromes, inclusive a Malu. Então, ela decidiu pesquisar sobre as formas de ajudar na vida escolar da filha.
Mouse, teclado e mesa adaptada são o motivo de Bruna ter montado uma vakinha online, para comprar os objetos e ajudar Malu. Cada item custa mais de R$ 300 e as dificuldades financeiras impedem que a família arque com todos os custos. “Só o mouse custa R$700”, completa a mãe.
Muitos gastos
Além do material para a filha estudar, Bruna conta que a próxima cirurgia será no fim de fevereiro e Malu precisará usar um tipo de colete para ajudar a estabilizar os problemas na coluna e conseguir um pouco de movimento no tronco, com mais segurança e sem dor, mas a roupa custa R$ 5.700.
Sem saber como ajudar a menina, Bruna viu uma oportunidade na vakinha online, por acreditar que poderia dar mais credibilidade à doação. Ela e o marido tentam pagar todas as contas de casa, mas as vezes passam por algumas dificuldades financeiras, devido ao alto custo dos itens de tratamento da Malu.
Toda arrecadação está sendo feita por uma plataforma de vakinhas online e, para ajudar a pequena Malu, clique AQUI.
* Estagiária sob supervisão da subeditora Ellen Cristie