Belo Horizonte chegou a 2.476 mortes confirmadas em decorrência da COVID-19 nesta quinta (11/2). Na comparação com o boletim epidemiológico anterior, divulgado nessa quarta (10/2), houve aumento de 41 óbitos – o segundo maior de 2021.
Leia Mais
BH começa a vacinar idosos entre 86 e 88 anos neste sábado; veja as regrasCOVID-19: Contagem abre 39 salas de vacinação para imunizar 2 mil idososVacinação em MG: 'Não estamos atrasados', diz secretário
O salto registrado no boletim desta quinta só fica atrás do crescimento atestado em 19 de janeiro, quando 45 mortes entraram para o balanço.
Enquanto isso, a cidade caminha para registrar 100 mil casos da virose. São 98.462 diagnósticos confirmados: 5.156 em acompanhamento e 90.830 recuperados, além das quase 2,5 mil mortes.
Por outro lado, a boa notícia fica por conta da ocupação dos leitos de UTI. O indicador caiu de 71,5% para 69,4% e deixou a zona crítica da escala de risco, estabelecida a partir dos 70 pontos percentuais.
Na ocupação das enfermarias, a prefeitura registrou leve alta: de 47,2% para 47,7%. Porém, a estatística permanece no nível de controle, abaixo dos 50%.
Situação semelhante aconteceu com o número médio de transmissão por infectado: alta de 0,93 para 0,94. Mas, o sinal de alerta está aceso, já que essa foi o quarto acréscimo consecutivo do fator RT.
Perfil das vítimas
No levantamento por regionais, a Noroeste é a região com maior número de mortes por COVID-19 em BH: 331, 26 a mais a Região Nordeste. Na sequência, aparecem Oeste (292), Barreiro (286), Leste (284), Centro-Sul (269), Venda Nova (258), Pampulha (234) e Norte (217).
Além disso, no total, 1.349 homens perderam a vida para a virose em BH. A quantidade de mulheres mortas é de 1.127.
A faixa etária mais morta pela COVID-19 são os idosos: 83,72% (2.073 no total). Na sequência, aparecem aqueles entre 40 e 59 anos: 14,18% (351).
Há, ainda, 49 óbitos entre 20 e 39 anos (1,98%), um pré-adolescente entre 10 e 14 anos (0,04%) e duas crianças entre 1 e 4 (0,08%).
Ainda conforme o boletim da prefeitura, 97,5% dos mortos apresentavam ao menos uma comorbidade, sendo cardiopatia, diabetes, pneumopatia e obesidade as mais comuns.
Em BH, 62 pessoas morreram com quadros clínicos de COVID-19 sem comorbidade: 51 homens e 11 mulheres. A maioria tinha entre 40 e 59 anos.
Vacinação
O boletim da prefeitura também informou que 75.498 pessoas foram vacinadas na cidade até esta quinta.
Dessas, 19.213 receberam a segunda dose e já estão totalmente imunizadas contra a COVID-19.
São 224 pontos diferentes de aplicação da CoronaVac (Instituto Butantan/Sinovac Biotech) e da AstraZeneca (Fiocruz/Oxford) na cidade, entre hospitais, UPAs, Samu e postos de saúde.
Ainda conforme o levantamento da PBH, a cidade já recebeu 242.220 doses das vacinas: 201.720 do Butantan e 40,5 mil da Fiocruz. Dessas, 171.871 já foram distribuídas.