Investigada pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG) por supostos erros cometidos nas contas de mais de 500 mil clientes durante a pandemia, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) nega ter praticado qualquer irregularidade.
Nesta quarta-feira (10), a Arsae-MG instaurou um processo administrativo para apurar possíveis cobranças indevidas feitas aos clientes entre fevereiro e junho de 2020, que seriam decorrentes da mudança na metodologia de faturamento da companhia. A Copasa, afinal, passou a calcular a conta de água por média de consumo dos últimos 12 meses, dispensando a leitura do hidrômetro. O prejuízo causado aos consumidores do estado é estimado em R$ 14,3 milhões.
Em coletiva virtual concedida nesta sexta-feira (12/2), a empresa ressaltou que o faturamento por média é uma prática legítima e que, apesar disso, ressarciu diversos usuários de forma automática no ano passado e também em 2021.
Nesta quarta-feira (10), a Arsae-MG instaurou um processo administrativo para apurar possíveis cobranças indevidas feitas aos clientes entre fevereiro e junho de 2020, que seriam decorrentes da mudança na metodologia de faturamento da companhia. A Copasa, afinal, passou a calcular a conta de água por média de consumo dos últimos 12 meses, dispensando a leitura do hidrômetro. O prejuízo causado aos consumidores do estado é estimado em R$ 14,3 milhões.
Em coletiva virtual concedida nesta sexta-feira (12/2), a empresa ressaltou que o faturamento por média é uma prática legítima e que, apesar disso, ressarciu diversos usuários de forma automática no ano passado e também em 2021.
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A investigação da Arsae foi aberta a partir da análise de mais de seis milhões de faturas emitidas em 2020 pela Copasa, de janeiro a junho, em todo o estado. A entidade diz ter encontrado inconsistências em 559.847 contas que, juntas, somariam R$ 14,3 milhões em cobranças indevidas.
O faturamento com valor maior teria sido decorrente do novo método adotado pela Copasa para aferição do consumo durante a pandemia da COVID-19, a partir de março de 2020. Para evitar a entrada dos leituristas nas casas dos usuários, a companhia passou a calcular o valor da conta a partir da média de consumo das residências nos últimos 12 meses. Cristiane Schwanka diz que a empresa estatal apresentará as devidas comprovações à Arsae e afirmou que o modelo de cobrança segue um padrão legal.
“A Copasa apresentará todas as comprovações à agência reguladora. Ela exerce seu papel de fiscalizar a partir do instante que recebe um número de reclamações na ouvidoria maior que o normal. Afinal de contas, o período pandêmico trouxe dificuldades para todas as organizações, não apenas no serviço público. Na necessidade do distanciamento, grande parte dos nossos leituristas, um número significativo são de risco. Esse procedimento foi bem dificultado, ainda tem atuações em algumas regiões do estado em que o faturamento pela média ainda está acima do que gostaríamos, mas nossos sistemas são parametrizados. E todas as vezes que o cliente entender que está sendo prejudicado, ou que tenha dúvida, nossos canais virtuais estão disponíveis”, afirmou.