O prefeito Alexandre Kalil (PSH) disse, após a abertura das propostas de licitação para a execução da terceira etapa das obras de redução de riscos de inundações na região da Avenida Vilarinho, que se trata de uma obra "demorada e que deveria ter sido feita há 30 anos".
"Não ligaram pra isso e estamos dando passos pra acabar ou mitigar esse problema que aflige tanto não só a população como o prefeito", afirmou Kalil, em entrevista coletiva.
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Para isso, serão implantados os reservatórios profundos Vilarinho 2 e Nado 1 para mitigação das inundações recorrentes na Avenida Vilarinho e na Rua Dr. Álvaro Camargos, na Região de Venda Nova.
A prefeitura está fazendo um trabalho que foi planejado tanto do ponto de vista de manutenção, quanto de infraestrutura. Quando os grandes reservatórios ficarem prontos, a obra deve conseguir armazenar e depois escoar, quando a chuva passar, um volume de aproximadamente 115 milhões de litros de água cada um.
“Neste mesmo salão eu disse há alguns anos que sirene não salva vidas, o que salva são máquinas. Nós já estamos terminando o primeiro pequeno reservatório com capacidade de segurar 10 milhões de litros, fica pronto esse ano e agora vamos entregar outros dois com capacidade para 115 milhões de litros cada um”, disse o prefeito.
O prefeito ainda disse que espera que essa seja a solução para o antigo problema da cidade. "Mas quem já mexeu com obra sabe. O anel rodoviário foi solução durante muito tempo para o trânsito, hoje é problema. Nós tínhamos e demos o primeiro passo. Hoje é um dia feliz em meio a tanta infelicidade que eu tenho passado na prefeitura.”
O prazo de execução dessa obra é de 36 meses, a partir da primeira ordem de serviço. “A Sudecap estima em torno de 36 meses. Dependendo do grau de dificuldade que for encontrado (nas escavações) você pode ter uma redução ou aumento desse prazo. É uma obra que precisa se feita com muito cuidado e muita preparação”, explicou o secretário Josué Valadão.
Já está em andamento, simultaneamente, a primeira fase das obras que são os córregos Lareira e Marimbondo e a segunda frente de obras, que é a implantação da caixa de captação na confluência dos córregos Vilarinho e Nado.
A abertura das propostas
"Essa é a principal etapa, talvez a maior concorrência que esteja acontecendo hoje no Brasil. Temos cinco empresas já qualificadas para participar da licitação e 12 consórcios formados por 30 empresas distintas. Temos no total 35 grandes empresas do país participando", disse Valadão.A licitação ocorreu por meio eletrônico e a seleção da proposta se dará pelo menor preço. "O valor orçado pela Sudecap foi de R$ 148.071.824, 78. Esse é o preço-teto presente na licitação. Nenhuma empresa poderá dar um valor superior a esse", explicou Felipe Mucci, diretor jurídico da Sudecap.
Nesta sexta-feira (12/2), a PBH vai tomar conhecimento das propostas apresentadas pelas empresas e, na sequência, será convocada aquela que está em primeiro lugar para o detalhamento de sua proposta e a análise. "Bem como a análise de habilitação jurídica, técnica e econômica para avaliar se ela é capaz de executar a obra", complementou.
O melhor lance foi de R$ 124.632.054, 92 feito pela Conata Engenharia Ltda. A empresa respondeu que concorre com consórcio já pré-qualificado, composto pela Conata Engenharia, Construtora Marins e Enterpa Engenharia.
Sendo assim, foi feita a convocação do consórcio para apresentação dos documentos em um prazo de dois dias uteis. Após este período, a PBH dará continuidade às análises. Uma vez esgotados os prazos para recurso, publica-se o resultado final e a homologação. Todo o processo licitatório e o edital podem ser acompanhados no portal da PBH e no Diário Oficial do Município (DOM).