Dois homens acusados de homicídio em 2014 serão levados a júri. O crime aconteceu durante a ‘Virada Cultural’ de Belo Horizonte, em 31 de agosto daquele ano. A vítima era Humberto Sena, que foi gravemente ferido com golpes de canivete no abdômen e uma garrafada na cabeça.
Na época, um primo da vítima registrou boletim de ocorrência alegando que Humberto teria reagido a um assalto e foi ferido. Entretanto, com as investigações feitas pela Polícia Civil, os suspeitos foram encontrados e a versão mudou ao longo dos anos, chegando à que é conhecida atualmente.
Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais, Breno Stanlley e Gabryel Kristian golpearam a vítima com um canivete, o que lhe causou graves ferimentos, sendo levado ao Hospital João XXIII às pressas.
Ele ficou internado durante 22 dias, mas não resistiu e morreu de falência múltipla dos órgãos.
Ele ficou internado durante 22 dias, mas não resistiu e morreu de falência múltipla dos órgãos.
As versões
Na denúncia, consta que Humberto abordou uma garota sem saber que ela era namorada de Breno e irmã de Gabryel.
A atitude incomodou os rapazes e, por causa disso, Breno teria tirado um canivete do bolso e golpeado a vítima.
Ao cair no chão, Humberto ainda teria levado uma garrafada na cabeça, desferida por Gabryel.
A atitude incomodou os rapazes e, por causa disso, Breno teria tirado um canivete do bolso e golpeado a vítima.
Ao cair no chão, Humberto ainda teria levado uma garrafada na cabeça, desferida por Gabryel.
A defesa de Breno alegou que o canivete era instrumento de trabalho dele, que trabalhava como instalador de faixas. Que em momento algum houve intenção de esfaquear Humberto e que, durante a briga, ele pode ter sido perfurado no instante em que caiu por cima do autor.
Mas o relatório de necropsia diz o contrário.
Mas o relatório de necropsia diz o contrário.
Segundo a tese de Breno, foi somente uma facada ‘sem querer’ e no relatório constam três perfurações.
O juiz alegou, com base em provas, que as garrafadas na cabeça da vítima, após ela já ter sido esfaqueada, não tiveram relação com a morte.
Além disso, Gabryel admitiu ter atingido Humberto com a garrafa, mas em defesa de agressão a sua irmã.
O juiz alegou, com base em provas, que as garrafadas na cabeça da vítima, após ela já ter sido esfaqueada, não tiveram relação com a morte.
Além disso, Gabryel admitiu ter atingido Humberto com a garrafa, mas em defesa de agressão a sua irmã.
*Estagiária sob supervisão da subeditora Kelen Cristina