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Estado de Minas Salvamento

Casal preso em incêndio precisa de máscara de oxigênio para escapar

O incêndio em um conjunto de edifícios na Chácara Santa Inês, em Santa Luzia, obrigou moradores a deixar suas casas enquanto os Bombeiros combatiam as chamas


13/02/2021 13:02

Bombeiros entram no edifício em incêndio que acuou vítimas dentro dos apartamentos(foto: CBMMG)
Bombeiros entram no edifício em incêndio que acuou vítimas dentro dos apartamentos (foto: CBMMG)
Uma mulher que sofre de asma precisou receber uma máscara de oxigênio dos bombeiros para conseguir deixar o seu apartamento, ao lado do marido, durante um incêndio no edifício em que moram no Bairro Chácara Santa Inês, em Santa Luzia, na Grande BH.

O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) foi chamado às 9h50 para a ocorrência de incêndio, pois segundo relatos uma grande coluna de fumaça saía das janelas dos apartamentos do conjunto.

"Os militares deslocaram com agilidade para o local, pois havia pessoas no quarto andar do prédio que que estavam presas, sem conseguirem sair devido a fumaça. Uma delas sofria de asma e corria o risco de ter uma crise desencadeada pelos produtos da combustão", informou a corporação.

Bombeiro chega a local onde o fogo começou, um depósito de produtos inflamáveis(foto: CBMMG)
Bombeiro chega a local onde o fogo começou, um depósito de produtos inflamáveis (foto: CBMMG)
As chamas se iniciaram em uma espécie de porão, abaixo da escada, onde ficavam guardados muitos materiais, incluindo madeira. Tudo indica que houve um curto circuito no painel das chaves de energia. O vão da caixa de escada de emergência ficou repleto de fumaça, impedindo que um casal evacuasse do edifício.

Máscara de ar fornecida pelos bombeiros à vítima com dificuldades respiratórias(foto: CBMMG)
Máscara de ar fornecida pelos bombeiros à vítima com dificuldades respiratórias (foto: CBMMG)
O tenente Pedro Ivo, do 3 Batalhão do Cortpo de Bombeiros conta que foi fundamental a utilização do equipamento chamado máscara de demanda de ar autônoma. "Uma das vítimas tinha problemas respiratórios e não conseguia passar pela fumaça. Puzemos então nela esse capuz, que é ligado a um cilindro de ar comprimido. À medida que o ar foi sendo fornecido para ela, ela pode utilizar a escada e deixar o apartamento", conta o militar. 


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