Morreu, nesta segunda (15/2), a professora Marília Ottoni Pereira, de 88 anos, pioneira do Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
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Na UFMG, ela foi uma das responsáveis pela criação do programa de pós-graduação em química.
Ainda na universidade, nos anos 1960, Marília e seu colega Herbert Magalhães articularam a vinda do químico Otto Gottlieb a Minas Gerais, onde ele foi professor visitante.
Otto tem como principal trabalho o estudo sobre a estrutura química das plantas. A pesquisa o rendeu uma indicação ao Nobel de Química em 1999.
"Como minha orientadora no doutorado e eterna amiga, sempre foi meu espelho de vida na academia", escreveu a professora Dorila Piló Veloso, da Química da Federal.
Marília Ottoni foi casada com Aníbal Antônio da Silva Pereira, professor do Departamento de Bioquímica do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, já falecido.
Ela deixou os filhos Rodrigo, Taciana e Juliana. Melânia, outra filha da pesquisadora, também já é falecida.
Com informações da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)