Uberlândia, no Triângulo Mineiro, registrou recorde de mortes por COVID-19 em apenas um dia. Nesta segunda-feira (15/2), o boletim epidemiológico local mostrou 14 óbitos confirmados pela doença e mesmo diante desse cenário, a ocupação de leitos de UTI no município e em toda a região do Triângulo Mineiro é alta, sempre beirando 100%.
Com o pico de mortes em apenas um dia, Uberlândia chegou a 897 óbitos em decorrência do coronavírus. Antes disso, o pior dia havia sido em 1ª de setembro de 2019, quando foram confirmadas 11 mortes pela doença. O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, visita a região nesta terça-feira (16/2).
Com o pico de mortes em apenas um dia, Uberlândia chegou a 897 óbitos em decorrência do coronavírus. Antes disso, o pior dia havia sido em 1ª de setembro de 2019, quando foram confirmadas 11 mortes pela doença. O secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, visita a região nesta terça-feira (16/2).
Sobre as vítimas relatadas no último boletim, eram sete homens, com idade entre 58 e 86 anos, e sete mulheres, entre 51 e 81 anos. Do total, 12 estavam internados na rede municipal de saúde e dois na rede privada.
Ainda nesta segunda (15), o boletim apontava novos 510 casos de COVID-19 em 24 horas. O município agora registra 62.683 de contaminações por coronavírus.
Em relação à ocupação de leitos, Uberlândia tem 98% deles sendo usados, incluindo pacientes COVID-19 e de outros problemas de saúde. São 201 pessoas internadas em unidades intensivas nas redes pública e privada de saúde. Além de outras 303 em leitos de enfermaria, tanto nos hospitais públicos quanto nos particulares.
Em relação à ocupação de leitos, Uberlândia tem 98% deles sendo usados, incluindo pacientes COVID-19 e de outros problemas de saúde. São 201 pessoas internadas em unidades intensivas nas redes pública e privada de saúde. Além de outras 303 em leitos de enfermaria, tanto nos hospitais públicos quanto nos particulares.
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Vacina
Desde o início da vacinação contra a COVID-19 na cidade, a Prefeitura de Uberlândia contabiliza 15.461 mil doses aplicadas nas pessoas consideradas prioritárias. O número representa cerca 80% das 19 mil doses enviadas pelo Governo de Minas Gerais até aqui. Estão contabilizadas apenas as primeiras doses das duas que devem ser aplicadas.
No último final de semana também começou a vacinação dos idosos acima dos 87 anos. A imunização deste grupo aconteceu no sistema de drive-thru mais de 3,5 mil idosos foram vacinaos em três dias trabalho.
No último final de semana também começou a vacinação dos idosos acima dos 87 anos. A imunização deste grupo aconteceu no sistema de drive-thru mais de 3,5 mil idosos foram vacinaos em três dias trabalho.
Leitos escassos na região
Nas principais cidades das regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaiba há escassez de leitos de UTI. Mesmo com restrições no comércio, Uberlândia não conseguiu baixar a ocupação nos hospitais públicos e privados. Em Araguari, 100% dos 20 leitos de UTI da Santa Casa de Misericórdia, seguem ocupados, situação que já dura semanas.
No Pontal do Triângulo, Ituiutaba tem apenas dois leitos de UTI disponíveis, segundo boletim desta segunda-feira (15), com 25 deles ocupados em toda a rede. Ao mesmo tempo, Patos de Minas, no Alto Paranaíba, tem 100% dos leitos públicos para COVID-19 ocupados.
Chamam atenção os casos das cidades de Coromandel e Monte Carmelo que recentemente, juntas, tiveram que transferir 12 pacientes para Divinópolis, pois não tinham mais como atender a pessoas com coronavírus em estado grave.
Festas
Na opinião médico Alessandro Bacellar, a segunda onda está ligada a inconsequência de pessoas em comemorações de fim de ano e próximas ao período do carnaval.
Ele faz atendimento em várias cidades do Triângulo e Alto Paranaíba e disse que a demanda do trabalho aumentou, o que é reflatido pelos números da doença.
"As pessoas glomeraram demais e ai começaram a ser contaminadas. Outro fator é a falta de gestão par distribuiçã das vacinas o quanto antes. Essa segunda onda pode durar meses até que 70% da população esteja vacinada. O cenário e terrível", afirmou.
Ele faz atendimento em várias cidades do Triângulo e Alto Paranaíba e disse que a demanda do trabalho aumentou, o que é reflatido pelos números da doença.
"As pessoas glomeraram demais e ai começaram a ser contaminadas. Outro fator é a falta de gestão par distribuiçã das vacinas o quanto antes. Essa segunda onda pode durar meses até que 70% da população esteja vacinada. O cenário e terrível", afirmou.